Publicidade
Gael García Bernal e a máscara funerária de mosaico feita de jade datada do século 17 e que pertenceu ao povo Maia || Créditos: Divulgação
Gael García Bernal e a máscara funerária de mosaico feita de jade datada do século 17 e que pertenceu ao povo Maia || Créditos: Divulgação
Gael García Bernal e a máscara funerária de mosaico feita de jade datada do século 17 e que pertenceu ao povo Maia || Créditos: Divulgação

Hollywood adora uma boa história sobre roubo de arte… E para deixar tudo animado por lá, um dos maiores roubos da história do México vai virar filme com direito a Gael García Bernal no elenco. O longa vai remontar o roubo do Museo Nacional de Antropología na noite de Natal de 1985.

A história parece ter sido criada para ir parar nas telonas: ladrões entraram no subsolo do museu de madrugada durante o feriado, passaram pelos dutos do ar-condicionado e levaram embora 124 peças de três diferentes galerias, todas avaliadas em milhões de dólares – a quantidade é grande, mas não deu trabalho nenhum ao grupo, já que tudo que foi levado era pequeno e simples de carregar.

Nove policiais e guardas estavam de plantão naquela noite, mas o roubo só foi descoberto na manhã seguinte – os alarmes do museu estavam desativados e fora de funcionamento por três anos e os guardas não deveriam estar atentos o bastante, já que pacotes de doces e garrafas vazias de bebidas alcoólicas foram encontrados nas guaritas e salas de segurança. Em 2008 a revista “Forbes” classificou a ação como ‘o maior roubo de objetos preciosos’ e o crime ganhou o 4º lugar na lista dos cinco melhores furtos de museus publicados pela “Time” em 2014.

Quando a maior parte da arte roubada foi recuperada em 1989, as autoridades prenderam Carlos Perches Treviño e Ramón Sardina García, além de outras seis prisões em conexão com o roubo, incluindo a popular atriz mexicana Princesa Yamal. Os dois homens passaram seis meses preparando o roubo, fizeram mais de 50 visitas ao museu antes de finalmente colocar o plano em ação. Os artefatos roubados incluíam uma máscara funerária de mosaico de jade e um vaso em forma de macaco que juntos valem mais de US $ 20 milhões (R$35 milhões). Alonso Ruizpalacios é quem vai dirigir o longa, que terá cenas gravadas na Cidade do México, Palenque e Acapulco.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Instagram

Twitter