Gabriel Braga Nunes levando a comédia a sério em Babilônia

Babilônia

Gabriel Braga Nunes || Créditos: Agnews

Gabriel Braga Nunes encara pela primeira vez um personagem de humor em “Babilônia”, próxima novela das nove da Globo. Ele dá vida a Luis Fernando, pai de família classe média sustentada pela mulher dele [Karen, papel de Maria Clara Gueiros], já que o cara está desempregado e vive de bicos. Para completar, tem uma filha fora do casamento, com Regina [Camila Pitanga]. Trata-se de um típico malandro, que não contribui nem na educação das crianças: está sempre contrariando as regras impostas pela mãe dos meninos e promovendo diversões fora de hora. Fanfarrão, sabe? “Estou desenrolando esse novelo agora: é o personagem que estou passeando mesmo na comédia. Teve um pezinho disso em ‘Saramandaia’, mas com o Luis Fernando é pra valer. Estou achando supergostoso virar comediante, um ser superior, de outro patamar, mais inteligente”.

* Quando Luis Fernando briga com a mulher… “Vou pra casa do meu irmão [Marcos Veras] e tenho com ele uma relação de casal, superdramática, só que sem sexo. Os dois brigam porque um é arrumadinho e o outro, bagunceiro. O irmão lhe dá conselhos… Essas coisas. E toda vez que me desentendo com minha digníssima, eu me mudo para o sofá dele… Amo muito a Karen, sempre quero voltar, sinto falta dela, aí tenho que pegar várias mulheres para conseguir esquecê-la. Mas com os filhos sou paizão, tem cumplicidade, levo pra show, pra brincar: sou a festa. A Rosi Campos [que interpreta a sogra] fica tentando me corrigir, fala pra eu me emendar, trazer dinheiro pra casa. Aí faço uns bicos, uns freelas de assessoria de imprensa, depois, mais pra frente, devo me meter com política. De repente até ator o Luis Fernando vai virar. Mais trambiqueiro, impossível. É que ele precisa de grana: tem duas famílias pra sustentar”.

* Deixando o bom humor do personagem contagiá-lo, Gabriel falou um pouco sobre Maria, sua primeira filha. “A minha bebezinha está com oito meses e é fofa, fofa, fofa. Não tem jeito, tenho que me dividir: uma hora gravo, outra hora cuido dela. O dia que der para trazê-la para o Projac, faço as duas coisas ao mesmo tempo.” (por Michelle Licory)

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