A turma que cuida de questões protocolares da família real do Reino Unido se reuniu na semana passada para tratar de algo que definitivamente não se discute todos os dias: como proceder se um “royal” britânico do alto escalão morrer durante a pandemia de Covid-19?
Pra quem não sabe, os funerais de estado da rainha Elizabeth II e de seus familiares mais próximos foram planejados nos mínimos detalhes anos atrás (ou décadas atrás, no caso da monarca), e todos têm seus próprios nomes – o dela se chama “Operação Ponte de Londres”.
E por serem grandes eventos, daqueles que resultariam em multidões nas ruas, seu planejamento em tempos de novo coronavírus requereria algumas mudanças, razão pela qual os assessores palacianos resolveram sentar juntos recentemente para discutir essas alterações.
O tema ainda está em pauta, mas é certo que mesmo a partida de um Windsor dessa para uma melhor na atual conjuntura sanitária não serviria de desculpa para que os súditos de Sua Majestade pudessem se aglomerar em público novamente. Mas como impedi-los disso?
A questão ainda sem resposta foi levantada na tal reunião, durante a qual também se falou sobre as comemorações pelos 100 anos do príncipe Philip, marido da rainha, em junho. Aliás, vale lembrar que ele mesmo já mandou avisar que não quer saber de nada com muita pompa. (Por Anderson Antunes)