O centibilionário francês Bernard Arnault, dono do conglomerado LVMH, não foi o único rei do luxo cuja fortuna cresceu em ritmo acelerado apesar da pandemia de Covid-19, que começou em 2020. Donos da Chanel e compatriotas do dono de marcas como a Louis Vuitton e a Dior, os irmãos Alain e Gerard Wertheimer viram suas fortunas individuais crescerem dos US$ 17,1 bilhões (R$ 88,2 bilhões) que cada um tinha dois anos atrás para os atuais US$ 34,5 bilhões (R$ 178 bilhões).
Alain e Gerard são netos de Pierre Wertheimer, que cofundou a Chanel em 1910 junto com sua diretora criativa, Coco Chanel. A maior parte do patrimônio deles vem da maison, que faturou € 11 bilhões (R$ 63,2 bilhões) em seu último ano fiscal. Além disso, eles também possuem vinícolas na Califórnia e um vasto portfolio de imóveis. E tudo isso graças a Pierre, que há 111 anos apostou todas as suas economias no talento da genial designer.