Deborah Secco foi a mestre de cerimônias da premiação do Festival do Rio, nessa quarta-feira na zona portuária da cidade, ao lado de Leandro Hassum. “Nunca consegui trabalhar com o Hassum. Adoraria tira-lo da zona de conforto e fazer um drama com ele”, disse a atriz, em um longo preto decotado Ralph Lauren. “Não sinto mais frio na barriga [de apresentar eventos como esse]. Erros acontecem. Errar é humano, faz parte.”
* Por falar em decote, quem também apostou em um foi Nanda Costa, que -por causa do tecido levinho do vestido- precisou de dicas de posturas de Deborah para tentar não mostrar além do desejado. Nanda entregou a Othon Bastos um troféu especial pelo conjunto da obra. O veterano disse no palco que esse tipo de homenagem dificulta a escalação para novos projetos porque “os diretores vão achar que você vai pedir uma fortuna”. E continuou. “Vocês não têm ideia do quanto estou rico por conta desse prêmio.”
* Othon ainda deu um puxão de orelha na organização do festival por esquecer de homenagear os 50 anos do lançamento de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”. “Não falo porque fiz parte do elenco, mas porque foi uma obra de grande importância para o cinema nacional.”
* Malu Mader -jurada da mostra- entregou o Redentor de melhor ator para o pouco conhecido Matheus Fagundes, de “Ausência”. Ele desbancou Daniel de Oliveira, considerado favorito por sua atuação em “Sangue Azul”. O filme, aliás, foi o grande vencedor da noite: melhor longa de ficção, melhor diretor e melhor ator coadjuvante. Na categoria melhor atriz, também ganhou a menos “famosa”: Bianca Joy Porte, de “Prometo um Dia Deixar Essa Cidade”, que concorria com Leandra Leal.