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A cineasta Helena Solberg, cena de “Ai Weiwei, o Caso Falso” e de “Um Homem Desaparece”, de Shohei Imamura

Amir Labaki, fundador do “É Tudo Verdade”, recebeu jornalistas nessa quarta para contar sobre a 19ª edição do festival, que acontece em abril. Tocado ainda com a morte trágica de Eduardo Coutinho, “só teve um no mundo como ele”, Labaki fez uma breve apresentação da competição nacional, entre eles “Dominguinhos”, estreia na direção da cantora Mariana Aydar, e “Homem Comum”, projeto de Carlos Nader, no qual acompanhou por 20 anos a vida de um caminhoneiro. Na competição internacional, destaque para “Ai Weiwei o Caso Falso”, filme que teve projeção na coletiva, do dinamarquês Andreas Johnsen, que acompanhou o cotidiano do artista chinês depois de seu período na prisão. Falando em Oriente, este tem um espaço grande na mostra, pela primeira vez com um filme de Singapura, o “À Singapura, Com Amor”, da jovem diretora Tan Pin Pin e a retrospectiva do cineasta japonês Shohei Imamura (1926-2006), que partiu da ficção para o documentário, percurso raro no cinema.

Vale também ressaltar a direção da atriz Maria Ribeiro, no curta “Los Hermanos- Esse é Só Começo do Fim da Nossa Vida”, sobre a última turnê da banda depois da separação, na sessão de programas especiais e a retrospectiva da obra da brasileira Helena Solberg. E o trabalho de Coutinho também está na mostra, em dois filmes que marcam o seu retorno ao cenário e à principal personagem de “Cabra Marcado para Morrer”, filmado há 30 anos atrás, com os documentários “Sobreviventes de Galileia” e “A Família de Elizabeth Teixeira”. Boa oportunidade de prestigiarmos a obra do gênio.

*Para saber mais sobre a programação do “É Tudo Verdade” em São Paulo, Rio, Campinas, Brasília e Belo Horizonte, clique aqui

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