Fernanda Torres lançou seu primeiro livro, “Fim”, nessa sexta-feira, na Travessa do Shopping Leblon, no Rio. Nas páginas, a história de cinco homens na casa dos 70, 80 anos. E por que escrever sob o olhar masculino? “Ah, deve ser maravilhoso ser homem e poder fazer xixi em pé. Tenho muito inveja deles… Quando saem juntos, nem falam o nome da mulher. A gente, quando sai com uma amiga, parece que só fala da falta do homem.”
* Quem foi pegar uma dedicatória – e teve o privilégio de não esperar na fila? Renata Sorrah, por exemplo. “Ela é como uma filha pra mim. Quando era pequena, ia para o camarim do teatro comigo e ficava penteando meu cabelo.” Narcisa Tamborindeguy, sua colega na yoga, chegou como um furacão, claro. Ela gritava: “Ai, que acrobata!” Fernanda respondia: “Ai, que loucura!” Antes de ir embora, Narcisa completou: “Ela é a melhor da turma. Fica de cabeça pra baixo, voa, sobe no teto. A gente se conhece da vida toda. Amo! Amo!”
* Andrea Beltrão também passou por lá. “Gostaria de escrever como ela: sem adjetivos, seca, reta, engraçada, emocionante. Com certeza essa obra vai virar filme, seriado, ganhar prêmio… É um inferno: ela é incrível em tudo que faz.” O maestro João Carlos Martins, Zuenir Ventura, André Midani e Nelson Motta são outros nomes que rasgaram elogios à atriz e escritora. “É um tema muito audacioso, tratado com maestria. Já li e dei três exemplares de presente”, contou Nelson.
* No fim do evento, Fernanda deu uma pausa nos autógrafos, foi para o corredor do shopping e fez uma espécie de pocket show: com a ajuda da mãe, Fernanda Montenegro, e de nomes como Evandro Mesquita, ela misturava trechos do livro com clássicos da música popular brasileira: desde marchinhas de carnaval a “Sábado em Copacabana” e “Sangue Latino”, tudo acompanhada por ninguém menos que Pretinho da Serrinha e Pedro Baby no violão. Depois, todo mundo esticou a noite no apartamento de Paula Lavigne, que ajudou a organizar a apresentação. Vem ver tudo o que rolou na nossa galeria, aqui embaixo!
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