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Passei oito dias viajando com meus irmãos. O que aconteceu? Algo tão incrível que ainda nem sei como botar isso em palavras… Primeiro, porque somos todos muito crescidos, se é que vocês me entendem… Segundo: acho que nunca tínhamos viajado os quatro juntos – provavelmente, só nas férias, no Guarujá e no Rio, na nossa infância, e alguma vez para os Estados Unidos, isso quando a gente era mesmo bem pequeno. Porque depois, cursos, vestibulares, interesses diferentes, tudo isso fez com que as férias de cada um tomassem rumos diferentes – e a gente nunca viajava junto, pelo menos não os quatro. Pois bem: nesse ano tão atípico e difícil para mim, não é que planejamos – e conseguimos – ir os quatro viajar juntos? Bem, emoções nos dois primeiros dias é o de mais básico que eu posso dizer… Na verdade, para mim, foi um banho de carinho, de aconchego, de coisas boas – e muito choro. Era tudo muito inusitado… Volta à infância? Não exatamente. Porque estávamos lá, quatro adultos que somavam mais de 200 anos de vida. Tudo gente grande. Mas tudo dormindo e acordando junto, almoçando e jantando, entrando e saindo da internet, vendo TV, passeando – tudo em Nova York. Uma viagem inesquecível. Por quê? Eu pergunto: que quatro irmãos podem viajar assim, juntos, sem qualquer briga, nem as mais bobas, e curtindo uns aos outros? Vocês acham isso natural? Eu não acho, não… Sei que nós quatro somos uns abençoados, uns felizardos, uns escolhidos. A gente não só se ama, como adora estar junto. A experiência foi inédita. Em tempos onde os valores estão mudando tão rápido que a gente nem sabe mais como vai acordar no dia seguinte, melhor se apegar nas sensações mais simples, básicas e verdadeiras. Minha sugestão: olhe em volta. Mas bem perto. Porque o verdadeiro prazer mora ao lado.

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