Era uma vez uma amizade de dois jovenzinhos estreantes: Carolina Dieckmann e Selton Mello. O ano? 1994. A novela? “Tropicaliente”. “Quando o conheci, eu era uma menina que não sabia de nada. Nem se queria ser atriz. Não sabia o que fazer. Lembro das gravações… Tinham que ir me chamar no mar. ‘Carolina, sai da água!’ Eu não queria gravar, queria ficar na praia. Não tinha noção da profissão. Ele já tinha”, relembrou a atriz em um papo com o Glamurama.
“Eu mudei tanto. Ele não. Não sei se é essa voz do Selton que faz com que pareça que a gente se conhece desde que nasceu. E essa doçura no olhar… Olho dentro do olho dele e parece que estou o vendo em 94. Ele é muito puro, verdadeiro e foi trazendo isso desde essa época. Talvez isso explique esse monstro de ator que ele é, tão hipnotizante, magnetizante. E sempre foi muito responsável, sério no trabalho. Já o conheci assim. Parecia que já era veterano desde ‘Tropicaliente'”.
Selton também falou sobre Carol. “A gente está envelhecendo bem, a maturidade é uma coisa boa, mas a Carol sempre foi uma menina e agora está mais linda do que nunca. Quando trabalhamos juntos, ela tinha uns 17 anos no máximo. E já era muito vivaz… Alguém que gosta da vida, de festa, de dançar. Foi muito legal reencontrá-la e ver que está igualzinha, uma mulher cheia de vida. Foi lindo o reencontro. É uma atriz maravilhosa, muito intuitiva, danada… Bicho que põe a câmera e ela vai, faz e fica ótimo… É nato. Eu fico prestando atenção com meu olhar também de diretor, cada um tem um jeito, um estilo e ela é intuição purinha”, disse o ator, que é par romântico de Carol em “13 Dias Longe do Sol”, série já disponível no GloboPlay, com estreia prevista para janeiro.
“Para essa série foi bom não ter mais contracenado com o Selton nesses anos todos… É como se todas as emoções tivessem ficado guardadas dentro de um bauzinho desde 94 e agora esse baú explodiu”, resumiu a atriz. Em tempo: quer rever Açucena e Vítor? Abaixo, um trecho do capítulo no qual ela o abandona no altar: play! (por Michelle Licory)