Fundadora e CEO da Mynd, maior agência de marketing de influência da América Latina, Fátima Pissarra conversou com Joyce Pascowitch sobre, entre outros assuntos, as orientações que dá a seus 400 agenciados para terem impacto e faturarem com o conteúdo que desenvolvem nas redes sociais.
“Um influenciador tem que endossar algum assunto, tem que ter propriedades. Não adianta ter milhões de seguidores e só postar fotos”, disse a empresária, que tem entre seus agenciados Luisa Sonza, Pabllo Vittar e Caio Castro. “Precisa ser lembrado, precisa ouvir sua audiência, olhar para pessoas similares que segue, interagir. Não é terra de ganhar dinheiro sem fazer nada. É um trabalho, tem que ter roteiro, produzir conteúdo, estudar.”
Sócia de Preta Gil, ela fundou a empresa em 2017, ao identificar uma lacuna de desenvolver o marketing digital de artistas e cantores com marcas. “Eu digo que cuido de vender artistas para marcas”, brinca ela. Desde então, a empresa duplicou de tamanho, abrangendo influenciadores, ex-BBBs e, mais recentemente, até uma seção exclusiva para cuidar de executivos.
“A pandemia acelerou muito o digital. As pessoas presas em casa tiveram que aprender a usar mais as telas, a produzir conteúdo”, conta a empresária. “Sempre nos posicionamos em atender rápido, com agilidade, transparência. No primeiro ano da pandemia, faturamos R$ 60 milhões e, no ano passado, fechamos em R$ 320 milhões. Nossa meta esse ano é R$ 550 milhões.”
Fátima também contou sobre a fama de “mãe de artista”, de como consegue conciliar a rotina de atender os 400 agenciados e ainda cuidar dos seus três filhos. “Tenho um dia bem ocupado, sou muito mão na massa. Do nada, apareço nos grupos e digo se concordo ou não [com algo]. Gosto de participar, puxar a orelha, somos um grupo muito unido. Estou em quase 500 grupos, com uma leitura dinâmica bem treinada.”
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