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Família Schurmann e Boitau Jonathan a bordo do veleiro Kat, com a mensagem na garrafa que os aproximou há 22 anos || Crédito: Pedro Nakano

Em tempos de redes sociais, talvez seja difícil imaginar como uma mensagem na garrafa pode ser o ponto de partida para o encontro de brasileiros com um papuásio. Mas em 1993, durante a travessia de Vanuatu para o Estreito de Torres, na Austrália, a família Schurmann – famosa por velejar o mundo – adotou essa ferramenta de comunicação e lançou ao mar os detalhes da aventura que estava vivendo naquele momento. Junto com a história, um pedido: o envio de uma carta revelando quem encontrou a garrafa com a mensagem.

Ao retornar ao Brasil em 1994, os Schurmann receberam a carta de um jovem de 17 anos, Boitau Jonathan, que morava na Papua Nova Guiné. Vinte e dois aos depois, mesmo sem saber se seria possível encontrá-lo pessoalmente, o veleiro Kat ancorou na ilha Yanaba. Pela primeira vez em 30 anos de aventuras com a Expedição Oriente, a Família Schurmanm chegou a Papua. Ao desembarcar, a tripulação surpreendeu os habitantes da região ao procurar por Boitau Jonathan, hoje conselheiro da ilha. E, assim, aquela mensagem na garrafa se converteu em um encontro divertido dos brasileiros com o papuásio. “A garrafa tinha a missão de encontrar um novo amigo”, disse. Heloisa Schurmann. Missão cumprida!

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A garrafa navegou 1.277 km em 30 dias e andou uma média de 40 km por dia. Foi jogada ao mar no dia 15 de agosto de 1993, entre Vanuatu e Estreito de Torres, na Austrália, e foi encontrada em 16 de setembro do mesmo ano, no atol de Yanaba.

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Carta foi enviada por uma garrafa, em 1993

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