A expectativa em Wall Street é que já nesta quinta-feira Jeff Bezos garanta sua entrada em um dos clubes mais seletos de que se tem notícia: o dos homens que já figuraram no topo da lista dos mais ricos do mundo, posto que até o momento pertence a Bill Gates. Hoje o segundo colocado no ranking, o CEO e fundador da Amazon, viu sua fortuna saltar US$ 15,4 bilhões (R$ 48,7 bilhões) de março para cá e hoje está distante “apenas” US$ 2 bilhões (R$ 6,3 bilhões) de Gates, dono de um patrimônio estimado em US$ 90,1 bilhões (R$ 285 bilhões).
Se a ação da varejista online subir pelo menos 2,5% nos próximos dois dias, o que é possível principalmente porque a empresa deverá divulgar seu novo balanço até lá, Bezos se tornará o número um.
Desde que as listas dos maiores bilionários do mundo começaram a ser feitas, em meados dos anos 1980, apenas cinco homens figuraram na primeira posição. O cofundador da Microsoft, que garantiu o título 18 vezes ao longo dos últimos 23 anos, é o mais rico do mundo desde 2014, quando substituiu o mexicano Carlos Slim Helú.
O megainvestidor Warren Buffett, o espanhol Amancio Ortega (dono da Zara) e os japoneses Taikichiro Mori e Yoshiaki Tsutsumi são os outros. Ortega, no entanto, foi o mais rico por apenas alguns dias no ano passado. Já Tsutsumi, que foi o mais rico do mundo durante os anos da bolha econômica do Japão, entre 1986 e 1991, entrou em crise no início da década de 2000 e deixou de ser bilionário em 2007, dois anos após ser condenado por crimes contra o sistema financeiro de seu país. (Por Anderson Antunes)