Muhammad Ali foi um dos maiores pugilistas que o mundo já viu, mas seu papel fora dos ringues foi tão importante quanto dentro deles. Principalmente por sua luta contra o racismo e pelo fato ter sido proibido, em 1967, de lutar por 3 anos por ter se recusado a participar da Guerra do Vietnã com a já histórica declaração: “Nenhum vietcongue me chamou de crioulo, porque eu lutaria contra ele?”.
Diagnosticado com doença de Parkinson desde os anos 1980, Ali também ficou famoso por sua luta pela vida – tanto a sua, quanto a dos outros – e em 2010 foi um dos maiores apoiadores da campanha em prol das vítimas do terremoto que destruiu o Haiti. Além de tudo isso, Ali sempre mostrou ser um pai de família dedicado e as imagens assinadas pelo fotógrafo americano Michael Gaffney são a prova disso.
Graffney acompanhou Muhammad Ali entre 1977 e 1978 e, além das fotos clássicas do boxeador mais famoso do mundo em ação, ele também capturou imagens raríssimas e emocionantes de sua vida familiar. Revirando o baú, Gaffney redescobriu essas imagens preciosas e agora elas estão abertas ao público com a exposição “The Champ: My Year with Muhammad Ali”, que vai do dia 17 de março a 15 de maio na galeria Proud Camden, em Londres. Confira abaixo uma pitada do que vai rolar por lá.
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