Enquanto estima-se que apenas cerca de 30 mulheres vivem na Cidade do Vaticano, é possível que a arte da atração mais popular do estado eclesiástico seja cheia de blasfêmias ocultas e símbolos feministas. Uma equipe de pesquisadores de Anatomia Humana da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, divulgou em um artigo da revista “Clinical Anatomyque” que o teto pintado por Michelangelo na Capela Sistina esconde símbolos da anatomia feminina. Para eles, Michelangelo escondeu em sua bela obra ” insinuações sexuais e insultos à igreja”, vindos de uma suposta crença no feminismo do artista em um período no qual a igreja era dominada pelos homens.
Segundo o estudo, os oito crânios espalhados pelo teto podem fazer referência ao sistema reprodutor feminino, assim como uma série de triângulos voltados para baixo. As mulheres também dominam certas cenas triangulares, levando os pesquisadores a acreditar que Michelangelo foi secretamente influenciado por elas. Há ainda, segundo um professor de história da arte, uma teoria de que Michelangelo pinta mulheres musculosas como uma tentativa de mostrar sua força. Em todo caso, há pelo menos uma intenção feminina ocultada na Capela Sistina.