Estreia na Bolsa do OnlyFans sobe no telhado por falta de investidores “sem vergonha”

Foto: Nikolas Kokovlis/NurPhoto via Getty Images)

Uma das estreias em bolsas de valores mais aguardadas dos últimos tempos, a do OnlyFans subiu no telhado. Pesquisas internas encomendadas pelos executivos do site proibido para menores, os investidores sempre ficam muito impressionados com seus números, mas ao mesmo tempo sentem um certo pudor de comprar seus papéis em um eventual IPO (Oferta Pública de Ações, na sigla em inglês).

Com mais de 50 milhões de usuários ativos, incluindo aí algumas celebridades (Bella Thorne, Cardi B e até Anitta), o site criado pelo empreendedor britânico Tim Stokely, que já foi chamado de “o rei da pornografia amadora”, somou US$ 1,2 bilhão (R$ 5,65 bilhões) de receitas em 2021, cifras projetadas para dobrarem em 2022. O OnlyFans, que é sediado em Londres, na Inglaterra, tem tudo que tornaria qualquer outra empresa em um negócio atrativo nos mercados de capitais.

Mas, em razão de ser visto como uma plataforma de conteúdo adulto, sua abertura de capital se torna um pouco mais complexa. De qualquer forma, o site continua crescendo a passos largos mesmo como uma companhia privada. Sua última rodada de investimentos, finalizada em dezembro, arrecadou mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,7 bilhões) e lhe deu um valor de US$ 12,5 bilhões (R$ 58,8 bilhões). O que significa que GEM101 – sua estrela mais bem paga – deverá continuar faturando seus milhões por um bom tempo ainda.

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