A presidente Dilma Rousseff não mencionou a palavra “golpe” ao discursar por cerca de sete minutos na conferência da ONU, em que foi assinado o Acordo de Paris, mas deixou o recado necessário, avaliaram integrantes do governo. A petista disse que o momento político do Brasil é muito grave e que os brasileiros saberão impedir “o retrocesso”. Dedicou apenas os minutos finais do discurso para falar da crise. Na avaliação de assessores, Dilma se coloca no papel de vítima. E é exatamente isso que o governo quer para tentar dar um cavalo de pau no ambiente interno favorável ao impeachment da presidente. (Por Malu Delgado)