O título “Heartbeat” – ou as batidas do coração, em bom português – cabe como uma luva na exposição de Nan Goldin que estava em cartaz no MAM do Rio. Este é também o nome de um dos três slideshows apresentados por ela na mostra. “Heartbeat”, o vídeo de 1999 que vimos por aqui, vai ser reeditado. Nan Goldin, vira e mexe, muda alguma coisa em seus filmes.
* Na exposição carioca, uma música intrigante de Björk acompanhava a sessão de fotos enquanto a vida de cinco casais amigos de Nan era literalmente desnudada. Detalhe: alguns dos casais deixam os filhos os verem transar – e até acender o cigarro pós-sexo. Polêmico. Em entrevista, ela contou: “Era quase como se eu fosse parte do casal. Fotografei-os muito de perto mesmo, mas nunca transei com eles”.
* Sim, Nan Goldin é aquela fotógrafa americana imortalizada – e polêmica – desde a década de 1970 por trabalhos com travestis, gays, soropositivos e drogados. E, ah, a exposição no MAM do Rio quase não estreou.
Por Roberta Sendacz