Antes mesmo de abrir suas portas para o público, a SP-Arte reuniu uma turma de colecionadores, galeristas e apaixonados por arte na tarde dessa quarta-feira na Bienal do Ibirapuera. Em um rápido giro pelos corredores do evento – neste ano são 122 galerias nacionais e internacionais – era possível ver as mais tradicionais famílias da pauliceia cheias de curiosidade para ver as novidades desta edição. Olha só quem Glamurama encontrou por lá.
* Geyze Diniz estava com um grupo de amigas. Passeava de um lado para o outro, sempre com um sorriso no rosto. “Desmarquei todos os meus compromissos. Isso aqui é a Disneylândia para mim”, disse ela, que preferiu não citar nomes de artistas e galerias que gosta. “Conheço muitos, seria chato falar só de um.” O marido dela, Abílio Diniz, chegou à feira só depois. “Venho, escolho e depois ele vem comprar. Meu aniversário é na semana que vem e ele me deixou escolher o que eu quisesse.” Glamurama viu Geyze e sua turma de olho em uma obra da artista Tara Donovan, na Pace Gallery, de NY. O valor? US$ 250 mil.
* Marcel Telles passou rápido pela Bienal. Deu os parabéns para a diretora do evento, Fernanda Feitosa, e encontrou amigos galeristas. “Como cresceu isso aqui. Acho que é muito bom que mais galerias estrangeiras tenham vindo”, disse um dos sócios da AmBev. Se gostou do que viu? “Muito. Mas meio fora os preços…”.
* Airton Queiroz, presidente da Fundação Edson Queiroz, é um grande colecionador e apaixonado por arte de Fortaleza. Veio a São Paulo a convite do evento e fez duas boas ações: comprou na Galeria Leme uma foto de Candida Höfer e doou ao MAC – Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. Logo em seguida adquiriu uma obra de Paulo Whitaker, exposta na Galeria Marilia Razuk, para entregar à Pinacoteca.