Entre clichês e modernidades, um resumo do que será a abertura das Olimpíadas

Por dentro da cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio || Créditos: Reprodução Instagram

Está ansioso pela cerimônia de abertura dos jogos Rio 2016, glamurette? Nós também! Por isso, a gente foi atrás de um sneak peek, nesse domingo, durante um ensaio geral no Maracanã. O espetáculo começa comandado por Regina Casé, que está ali para interagir com a plateia, reger mesmo, treinando pedidos de acender a luz do celular, por exemplo.

A primeira música? “O Rio de Janeiro continua lindo…”, entoado por Gilberto Gil. E surgem insetos gigantes, o símbolo hippie da paz, índios, navegações portuguesas, escravos, comerciantes… Muitos efeitos são aéreos, em 3D, visualizados de forma melhor pelos telões. Em um certo momento, tudo vira uma imensa floresta vista de cima.

O parkour foi bastante explorado em estruturas que simulam prédios da cidade – tanto do “asfalto” quanto das favelas. E na trilha sonora, “Construção”, de Chico Buarque, e o “Rap da Felicidade”, do “eu só quero é ser feliz”, mais a participação de Anitta, que é um dueto de “Isto Aqui, O Que é?”, aquela do “é um pouquinho de Brasil, iaia”. Nem a cantora nem seu par – possivelmente Marcelo D2 – estavam no ensaio. Só se escutou um playback. Aliás, a única artista “de corpo presente” era Regina.

De repente surge um 14 Bis pilotado por Santos Dumont. E um efeito simula o avião voando, saindo do estádio e passando pelo Cristo Redentor e pelo Pão de Açucar. No desfile das delegações, bastante lento, uma bicicleta antes de cada comitiva com uma plaquinha anunciando o país. Estruturas espelhadas são remontadas aos olhos do público ao som de “Aquarela do Brasil” e viram os aros do símbolo olímpico, feito com… árvores, formando mais uma vez uma floresta. Fica óbvio o tema escolhido: sustentabilidade.

Rolou também queima de fogos de artifício em três momentos, assim como mensagens sobre o aquecimento global e, no final, alusões a alas de escolas de samba. Completando o repertório clichê verde e amarelo, teve ainda durante o espetáculo “Garota de Ipanema”, que marca a participação de Gisele Bündchen em uma versão clássica cantada por Tom Jobim, e “País Tropical”, de Jorge Benjor. (Por Michelle Licory)

[galeria]4369090[/galeria]


Sair da versão mobile