Já começou a repercutir a acusação polêmica dada pelas filhas de B.B. King de que o “rei do blues” teria sido, na verdade, envenenado. A polícia de Las Vegas iniciou nesta terça uma investigação para saber se o cantor foi mesmo assassinado. Para Karen Williams e Patty King, a agente do músico, Laverne Toney, e o seu assistente pessoal, Myron Johnson, teriam “administrado substâncias para provocar sua morte prematura”. Elas pedem uma investigação formal sobre o caso.
“Acredito que o meu pai foi envenenado e que foram administradas substâncias para causar sua morte prematura”, garantem as filhas do cantor em comunicado enviado nessa segunda para a Associated Press. King teria sido “sequestrado de todos os membros da família na semana antes de morrer e Toney e Johnson foram as únicas pessoas que ficaram junto dele.”
A agente já se pronunciou dizendo que as acusações são ridículas. “Estão fazendo denúncias o tempo todo, isto não é novo”, disse ela em um comunicado enviado também à agência. O procurador Brent Bryson, de Las Vegas, já deu uma declaração à polícia e assegurou que três médicos estavam dando a assistência médica adequada e que o cantor morreu tranquilamente durante o sono. Nenhum familiar estava presente no momento em que B.B. King morreu, no dia 14 de maio, aos 89 anos. Ele sofria de diabetes tipo 2. Pano pra manga.