Em seu melhor momento profissional e pessoal, Dani Calabresa revela: “Quando eu morrer joguem as cinzas na Disney. Grata!”

Dani Calabresa || Créditos: Divulgação / Reprodução

Ela faz todo mundo rir à beça na televisão, mas também tem seus momentos de mau humor. Aliás, é no perrengue do dia a dia que encontra combustível para fazer piada. Para a J.P, a atual Dona Catifunda da Escolinha do Professor Raimundo e a comediante que ajudou a mudar de vez a audiência do Zorra revela um talento que ninguém conhece, fala de sua vontade de casar de novo e da maior mentira que já contaram sobre ela. Vem!

Por Fernanda Grilo para a revista Joyce Pascowitch

J.P: Fazer rir cansa?

DANI CALABRESA: Para cara…! As gravações demoram, exigem muita energia e repetição. Sempre saio suada.

J.P: Dá para fazer piada de tudo?

DC: Sim, mas não quero oprimir nem humilhar ninguém. A intenção não é essa. Piada é uma brincadeira, e não uma verdade absoluta.

J.P: A comédia ainda é machista?

DC: Já foi mais. Antes só tinha mulher pelada em programa de humor, mas sempre teve mulher comediante boa e engraçada. Que bom que hoje a gente consegue brincar com isso.

J.P: Qual a frase que você leva para a vida?

DC: Adoro quando falam: “As pessoas enxergam as pingas que a gente toma, mas não sabem dos tombos que a gente leva”.

J.P: Dani também tem momentos de drama?

DC: Sou muito sensível! Até áudio de WhatsApp me faz chorar. Fazer comédia e conseguir brincar não significa que “não choramos” ou não levamos as coisas a sério, mas que buscamos alguma saída para ter leveza e sobreviver aos perrengues.

J.P. Quem gostaria de ser?

DC: Olha, não sei se eu gostaria de ser outra pessoa… Que medo, né? Conhecer Walt Disney eu gostaria, Lucille Ball, Elvis, Vivien Leigh. Katy Perry eu conheci, mas queria ser amiga, parente de tomar banho junto.

J.P: Uma extravagância consumista…

DC: Quando assinei o contrato com o CQC [programa da Band], entrei numa Louis Vuitton e comprei uma bolsa pra minha mãe e uma pra minha irmã. Aí, quando estava pagando, a mulher da loja falou: “E pra você?”. Comprei uma para mim também, só que eu sou criançona, não abro mão da minha mochila da Pequena Sereia.

J.P: Talento que ninguém conhece.

DC: Amo desenhar e cantar. Preciso de aulas e de técnica, mas faço com paixão.

J.P: Com o que você compara o seu amor pela Disney?

DC: Sinto de verdade que tenho uma ligação espiritual com a Disney. É um lugar que me emociona muito, me inspira e alegra. Me encontro lá, tem arte, música, crianças, famílias, mensagens de sonho, fé… Chega, se não vou chorar!

J.P: Como é ser amiga do ex-marido [Marcelo Adnet]?

DC: Antes de sermos marido e mulher, sempre fomos amigos e esse carinho permanece, assim como o carinho e admiração profissional.

J.P: Quer casar de novo?

DC: Vontade eu tenho, sim. Casar é uma delícia! E tenho vontade de ter filhos também, porque preciso repassar as minhas fantasias de princesas da Disney.

J.P: Um momento de mau humor é…

DC: Toda hora! Minha comédia vem muito dos meus momentos de irritação ou sem paciência. Acho engraçado assumir que a gente se ferra, sabe? Dou risada de tombo, susto…

J.P: Ri muito quando…

DC: Não posso ver ninguém caindo, não tenho condições de ajudar. Primeiro eu faço stories e depois ajudo… Perdão, mundo!

J.P: Se pudesse mudar alguma coisa em você o que seria?

DC: Muitas coisas, mas queria ser mais saudável. Como muito doce, fritura, não tomo água. Estou sempre doente. Isso é um saco. Meu paladar é infantil.

J.P: Uma mania?

DC: De pôr música para tomar banho, me anima, inspira. E ouço Katy Perry para me maquiar.

J.P: Vício?

DC: Chocolate! Como toda hora, todos os dias. Às vezes eu janto chocolate, juro!

J.P: A maior mentira que já contaram sobre você foi…

DC: Já li que sou “estrela” e fiquei triste. Faço meu trabalho com amor e empolgação sempre. Chego no horário, decoro texto. Não sei por que quando querem desmerecer algum artista chamam de estrela… Deveria ser um elogio.

J.P: Como gostaria de morrer?

DC: Dormindo e bem velhinha… Mas que joguem as cinzas na Disney. Grata!

 

Sair da versão mobile