Em quarentena, Flávia Alessandra fala sobre nova rotina e saudades da novela: “Só câmeras mulheres no estúdio. Coisa linda de ver!”

Flávia Alessandra abre o coração em ‘live’ com Joyce Pascowitch / Crédito: Revista JP

Flávia Alessandra abriu o coração em ‘live’ com Joyce Pascowitch, que rolou nessa segunda-feira. Falou sobre esse momento de isolamento e a interrupção abrupta da vida profissional. Aos 45, a atriz, que estava gravando “Salve-se Quem Puder”, precisou parar tudo de repente para encarar a quarentena ao lado da família: o marido Otaviano Costa, e as filhas Giulia e Olívia. Com mais tempo para ficar em casa, Flávia desbafou: “Tem um estresse no ar. Não estou dormindo melhor, mas estou dormindo em mais. Apesar de ter mais tempo disponível, tenho muita coisa para fazer”.

A atriz contou que até mesmo uma de suas pets está mais sensível nos últimos dias e falou de sua nova rotina. “Logo no início montamos um esquema, desde o local de trabalho, onde cada um vai ficar, até divisão de tarefas da casa, como a faxina. Todo mundo está participando. Isso foi fácil porque sempre tivemos esse costume. Todo jantar é na mesa, porque é o único momento que a gente tem de encontro nosso. Nada de ficar no quarto vendo série, ou no telefone. Isso é algo de que não abro mão”.

Flávia e Otaviano estão juntos desde 2006, e fazem a linha ‘casal perfeito’: “Acho que os casais que não se dão bem, e vemos isso com o aumento dos índices de violência contra a mulher que aumentou absurdamente, tendem a continuar assim. É um absurdo a mulher trancafiada 24h por dia com um homem que não a respeita. Isso me deixa abalada. Mas, se já existe compreensão, amor e carinho, a tendência do casal vai ser mais cuidado, mais carinho e mais amor em um momento como esse”.

Ela também comentou como as filhas têm lidado com tudo o que está acontecendo. “Olivia, que tá com nove anos, está com dificuldade pra dormir. Ela tem pesadelos, acorda à noite. Por isso está dormindo com a gente. Já deixamos até um colchão aqui”, diz Flavia, que vai se arriscar em uma nova atividade, a de cabeleireira. “Olivia também cismou que quer cortar o cabelo. Pedi pro Proença – Marcos Proença, cabeleireiro de várias celebs – me mandar um video com tutorial para eu fazer, vamos ver se dá certo.”

No trabalho, Flávia Alessandra e toda a equipe de “Salve-se Quem Puder” precisaram parar às pressas para cumprir quarentena. E foi um grande choque: “A Giulia sempre brinca que eu preciso voltar logo a trabalhar. O trabalho me preenche muito e ficou um buraco… a gente parou de uma hora pra outra. Nosso ‘boeingzinho’ tava decolando, uma novela boa de se fazer, nosso estudio é a coisa mais linda. Pela primeira vez temos só câmeras mulheres. No áudio tem mulher, tem diretora mulher. É lindo de se ver. É muito gostoso. Mulher é muito sensível. Estão sempre dando um toque na gente. Dois meses de novela e aí o Daniel (Ortiz, autor de ‘Salve-se Quem Puder’) me ligou pra dizer que a novela ia sair do ar. Demorou pra ficha cair. A sensação foi de arrancar de mim um filho que estava começando a dar ‘mamá’ gostoso…”.

Muita gente se impressiona com a forma física de Flávia –  quem viu a capa e recheio da última edição da Revista J.P ficou babando – mas, diferente do que possa parecer, a atriz leva essa questão numa boa, sem exageros ou crises: “As pessoas perguntam se eu tenho balança em casa, mas não tenho. Procuro me exercitar pelo menos três vezes por semana, faço yoga e alguns treinos, mas sem exageros. O mesmo vale para a alimentação. Minha meta é meu bem-estar. Amo a vida! Quero poder viver muito e ter uma velhice boa: ver meus netos, bisnetos. É isso que vale a pena. Não adianta começar a se cuidar lá pra frente. Nosso corpo é o nosso templo”, conclui

E outra questão que Flávia quis ressaltar durante a entrevista foi a necessidade de usar sua influência para fazer bem ao próximo. Não é de hoje que Flávia participa da divulgação de ações em prol de famílias de baixa renda e agora com foco no coronavírus. “Iniciamos um campanha na semana passada. Na verdade, são dois projetos em que estou mais engajada. O primeiro se chama ‘Cidades Invisíveis’, que arrecada cestas básicas e kits de higiene. Começou no Sul, mas estamos atuando também no Rio. Já o segundo é com a Brazil Foundation para ajudar quatro organizações que cuidam de comunidades em diferentes cidades. A ideia também é distribuir cestas básicas, kits de higiene, quentinhas para aqueles que não tem o que comer. Temos que nos unir”, concluiu.

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