Uma das novas experiências noturnas de São Paulo é o Paris 6 Burlesque Music Hall, na rua Augusta, com apresentações em formato “dinner show”. Neste domingo, a estrela será Samantha Schmütz, que apresenta seu espetáculo “Samantha Canta” com versões de clássicos do reggae de lendas como Bob Marley, Peter Tosh e Jimmy Cliff. Uma homenagem a um gênero pela qual a atriz e cantora é apaixonada. O show é baseado no programa de mesmo nome apresentado no canal Bis, que vai para a 3ª temporada em que ela já celebrou Elis Regina, Rita Lee, Roberto Carlos, Amy Winehouse e Adele.
Além de consagrada comediante, Samantha leva muito a sério seu lado cantora. “Dançar, cantar e atuar fazem parte de uma coisa só. Acho que as pessoas se acostumaram a te ver num lugar e quando você aparece em outro elas estranham, mas nada que a persistência e a qualidade do trabalho não possam mudar”, dispara. Ao Glamurama, ela conta que o show surgiu da ideia de levar para os palcos sua biografia musical, mostrando que sua história sempre teve um lado muito forte na música. A apresentação traz a essência da artista em cada detalhe, refletindo a influência do pai com as músicas do rei Roberto Carlos e da mãe que lhe apresentou o palco com o balé e depois os musicais. E não fica por aí: em 2018 ela quer rodar o Brasil.
A artista, que também está no ar no sitcom “Vai que Cola”, exibido pelo canal Multishow, estreia este ano um novo trabalho: sua primeira personagem que não terá nenhuma relação com o humor. Em “Carcereiros”, série escrita por Dennison Ramalho, Fernando Bonassi e Marçal Aquino, inspirada no livro homônimo do médico Drauzio Varella, ela faz uma participação especial e dá vida a Solange. “O difícil é dar alma para o personagem”, revela sobre o novo desafio. “Sou muito crítica comigo, a maior dificuldade é sempre em tentar ser totalmente diferente dos meus outros personagens já conhecidos pelas pessoas”. A trama ainda não foi exibida na TV aberta, mas estreará na Globo neste ano, no dia 26 de abril.
Mas os fãs de Jéssica não precisam se preocupar, a atriz não pretende abandonar a comédia, muito menos os palcos. “Acho que tudo é sempre um degrau que vai levar a gente a algum outro lugar. Talvez essa oportunidade desperte o interesse de pessoas e um novo olhar sobre minha atuação”. E para aqueles que acham que comediante não é ator, Samantha é clara e direta: “Falta de conhecimento!”
(Por Morgana Bressiani)