Em meio a demissões em massa na Meta, pesquisa aponta que americanos querem mais do que nunca deletar o Insta

Foto: Getty Images

Depois de semanas de burburinho, a Meta confirmou nessa terça-feira (14) que vai demitir mais 10 mil funcionários. A holding americana que é dona do Facebook, do Instagram, do WhatsApp e do Oculus já tinha mandado embora 11 mil trabalhadores em novembro do ano passado, e em ambos os cortes a desculpa foi a mesma: uma reestruturação para resolver sua desaceleração de crescimento dos últimos anos, causada principalmente por novos players das redes, como o TikTok.

E, como a Lei de Murphy não falha, em meio a essa onda de más notícias no império de Mark Zuckerberg, o site de pesquisas VPNOverview acaba de divulgar que apenas nos últimos seis meses foram registradas nos EUA mais de 900 mil buscas online para saber como desativar ou deletar aplicativos sociais como o Snapchat e o Instagram.

Trata-se de mais uma péssima notícia para a Meta, que tem nos EUA seu segundo maior mercado, com 143 milhões de usuários ativos com o app baixado (o maior é a Índia, com 229 milhões de usuários ativos, e o terceiro é o Brasil, com 113 milhões). Se o resultado do levantamento do VPNOverview apontar uma tendência, portanto, é provável que Zuck veja mais alguns bilhões de sua fortuna irem pelo ralo.

A propósito, o bilionário americano, que chegou a ter quase US$ 100 bilhões (R$ 525 bilhões) um ano atrás, dos quais restaram US$ 68,6 bilhões (R$ 360,1 bilhões), não é o único acionista da Meta no prejuízo nesse período: o brasileiro Eduardo Saverin, que cofundou o Face, também perdeu perto US$ 4 bilhões (R$ 21 bilhões) nesses 12 meses, e agora tem “só” US$ 10,8 bilhões (R$ 56,7 bilhões) dos quase US$ 15 bilhões (R$ 78,7 bilhões) que lhe alçaram, ainda que brevemente, ao topo da lista dos homens mais ricos do Brasil no fim de 2021.

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