Em ‘live’ com Joyce Pascowitch, Gilson Rodrigues, do G10 Favelas, fala sobre o impacto do Covid-19 nas comunidades e como ajudar

Joyce Pascowitch fala sovre coronavírus nas favelas com Gilson Rodrigues / Crédito: Instagram

Aos 35 anos, Gilson Rodrigues é o nome à frente da União de Moradores de Paraisópolis que, atualmente, tenta frear o avanço da Covid-19 em uma comunidade com mais de 100 mil habitantes. A missão não é nada fácil. Em um momento em que muito se fala sobre a importância do isolamento social, a realidade das áreas mais carentes é outra: muitas pessoas não podem, ou não conseguem, parar de trabalhar. E é aí que atua o G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores de impacto de várias comunidades brasileiras, que tem se empenhado na causa, já que as comunidades são as grandes vítimas da pandemia.

Pensando nesse assunto tão importante, que envolve reconhecimento de classe e solidariedade, Glamurama preparou uma live especial com Gilson Rodrigues no Instagram de Joyce Pascowitch, que guiou a entrevista sobre o tema. “Esse é um momento de união independente do que a pessoa faz ou da classe social. O Brasil tem muito a ganhar, por isso temos sempre usado a frase: Juntos somos mais fortes”, começa Gilson.

Além de combater as fake news, um agravante e tanto em momentos como esse, o projeto distribui doações, aciona ambulâncias em caso de suspeita de Covid-19, viabiliza escolas como centros de acolhimento para as pessoas da comunidade que apresentarem os sintomas e se organiza, ao máximo, para manter todos dentro de casa.

Quando questionado sobre como ajudar, Gilson avisa que, apesar da importância das doações, é imprescindível ações do governo para aqueles que mais precisam e não têm condições: “Nenhuma política exclusiva foi criada para as favelas. Se não queremos ver o povo em guerra civil ou passando fome, temos que ajudar. Precisamos motivar as pessoas a participar de campanhas, pressionar governo…”.

Quer ajudar? É só entrar no Instagram de Gilson Rodrigues ou no do G10 Favelas. Nesses perfis é possível entender como e o que fazer para colaborar com comunidades carentes. Os idealizadores do grupo preferem que as doações sejam compradas em pequenos negócios locais para fazer a ‘roda girar’,  e alertam que caminhões já enfrentam dificuldades para chegar com cestas básicas até Paraisópolis. Nas redes sociais, você acompanha também sobre tudo o que tem sido feito. O bate-papo completo de Gilson e Joyce está disponível no Instagram de Joyce Pascowitch. Não perca!

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