A convidada mais que especial na live com Joyce Pascowitch, nessa quarta-feira, foi Carolina Dieckmann, que está no ar com as reprises de “Laços de Família”, na Globo, e “Mulheres Apaixonadas”, no Canal Viva, relembrou momentos importantes da carreira, que começou em 1993 na minissérie ‘Sex Appeal’, falou de quarentena, dos projetos profissionais engatilhados e da vida fora do Brasil, desde que se mudou para Miami, para acompanhar o marido, Tiago Worcman, que é Vice-presidente Sênior e Executivo da MTV e da Paramount Channel para a América Latina.
Por essas e outras, a atriz está passando a quarentena em sua casa nos EUA e precisou adiar seus planos de vir ao Brasil por conta da pandemia: “Quando começou a pandemia, eu estava indo para o Brasil continuar a turnê de Karolkê (show que mistura música e conversa, com interação da plateia), mas aí suspendemos tudo. Achamos que ia durar uma semana, um mês… Foi um presente de Deus estar aqui com a minha família”, lembra atriz, falando da diferença de passar por tudo isso longe de seu país de origem: “Miami é como se fosse a casa da minha família… mas não sou daqui. Entre as vantagens de estar aqui nesse momento, tem a coisa da injustiça social, que é menor que no Brasil, e o americano é habituado a fazer esse tipo de reclusão, quando tem furacão ou algo do gênero. Aqui não teve tanta resistência da população às restrições impostas pela pandemia, está mais no DNA.”
Mas Carol não esconde que sente muita falta de seu país: ‘Tirando as fotos da revista J.P (risos)… sinto falta das pessoas! Antes falava que era da comida, coisas assim, mas o que realmente me faz falta são as pessoas. Hoje temos a possibilidade de fazer uma videochamada, que ajuda bastante a aliviar a saudade. Isso de poder falar ao vivo, olhar no olho, é uma mão na roda.”
Claro que as reprises das novelas das quais participou, apareceu no papo, e Carol falou da diferença entre as personagens que estão no ar no momento: “As cenas da Teodora eram muito mais divertidas, tinha um corpo ativo em cena… já a Camila é o oposto. Mas sou alucinada por esses personagens densos, é o que você não diz, aquele sentimento trabalhado. A Camila é um presente de orixá, alguém que vem e te transforma profundamente, te dá um norte. Estou louca pra ver a reprise, porque quero enxergar quem está ali dentro, quero investigar aquilo ali. Já se passaram 20 anos. O tempo vai afastando dessa ebulição.”
Outro assunto importante discutido na live foi a criação da Lei Carolina Dieckmann, que surgiu após a invasão de seu e-mail por hackers, roubo de nudes que haviam sido enviados por ela para o marido e tentativa de extorsão. A atriz não deixou barato, levou a investigação e o processo até o fim, e, depois disso, foi sancionada uma lei com seu nome que, entre outras coisas, tornou crime a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares. “As fotos foram roubadas e tentaram me extorquir. Tratei como crime. Não fiz uso da lei porque ela foi sancionada após meu caso, mas a maneira como lidei com o caso pode ajudar outras pessoas”, finaliza ela.
Play para conferir a conversa na íntegra: