Atualmente em fase de tentar fazer as pazes com o público, Johnny Depp optou por doar integralmente a indenização de US$ 1 milhão que recebeu da ex-mulher, Amber Heard, combinada entre os dois no fim do ano passado para encerrar a batalha judicial que travavam há meses. O dinheiro só não foi depositado antes na conta do astro hollywoodiano porque Heard precisou de algum tempo para levantá-lo contraindo vários empréstimos bancários.
E desde que foi pago, na semana passada, Depp começou a escolher cinco de suas entidades filantrópicas favoritas para destinar a cada uma um quinto do valor que recebeu, ou US$ 200 mil. As escolhidas foram a Make-A Film Foundation, que proporciona a jovens pacientes de doenças graves e terminais a chance de rodarem um curta-metragem com um orçamento razoavelmente generoso; além da The Painted Turtle, ONG que atua na preservação das raríssimas tartarugas-pintadas encontradas nas águas da América do Norte, a Red Feather, uma marca de roupas ecologicamente correta, a Tetiaroa Society, entidade dedicada à conscientização de crianças sobre a importância dos mares e, por fim, a Aliança Fundo Amazônia, veículo de investimentos sem fins lucrativos que patrocina programas de proteção do bioma amazônico criado em 2008 a partir de uma doação de R$ 1 milhão feita por Gisele Bündchen.
Todas as beneficiadas preenchem a lista das causas preferidas da maioria dos americanos, o que certamente não deve ter sido uma coincidência. Isso porque o protagonista da franquia “Piratas do Caribe” está sendo assessorado por um time de profissionais especializados em redução de danos à imagem que, ao menos até agora, só tem colecionado vitórias. E, de quebra, o US$ 1 milhão doado por Depp pode servir para lhe garantir um bom desconto na ocasião da declaração de seu próximo imposto de renda, que no caso dele é de quase 40% ao ano sobre os ganhos totais.