Depois do sucesso de ‘O Animal Cordial’ (2018), a escritora e diretora Gabriela Amaral está de volta aos cinemas com ‘A Sombra do Pai’, que estreia nesta quinta-feira, e será exibido em 21 cidades do circuito Cinépolis.
O longa aborda a complexa inversão de papéis entre um pai e uma filha e já estreou ganhando prêmios, como os três troféus conquistados no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, além de ser selecionado para o Festival de Cinema de Tóquio de 2018. Segundo Gabriela, esse longa seria o seu primeiro filme, mas a ideia foi adiada para que ela pudesse trabalhar mais no roteiro. “‘A Sombra do Pai’ caminhou lado a lado às minhas descobertas como artista. Acompanhou meus curtas e os roteiros que escrevi para outros diretores. É um texto que reflete este caminho, de forma intuitiva, e que está muito próximo de minha autodescoberta como escritora e diretora”, explica a cineasta.
Protagonizado por Julio Machado e Nina Medeiros, o filme conta a história de Dalva, uma menina de nove anos que precisa lidar com o silêncio do pai, o pedreiro Jorge (Machado), que fica abatido depois de perder o melhor amigo em um acidente. A irmã de Jorge, Cristina (Luciana Paes), administrava a vida de pai e filha desde a morte da mãe da menina, há três anos. Quando Cristina deixa a casa do irmão para se casar, Jorge e Dalva precisam enfrentar a distância que os separa. Fã de filmes de terror, Dalva acredita ter poderes sobrenaturais e ser capaz de trazer a mãe de volta à vida.
Em entrevista ao Glamurama, Gabriela Amaral falou mais sobre a sua trajetória e revelou as dificuldades de ser uma mulher cineasta no Brasil.