Não é porque cumpre quarentena no Castelo de Windsor com o príncipe Philip, com quem não dividia o mesmo teto há anos, que a rainha Elizabeth II está longe de suas atividades reais. Seguindo uma rotina que mantém desde sua ascensão ao trono, em 1952, Sua Majestade continua recebendo todas as manhãs uma caixa vermelha com documentos de estado enviados pelo primeiro-ministro Boris Johnson que são cuidadosamente analisados por ela e, vez por outra, até conversa por telefone com outros líderes globais.
Na última terça-feira, por exemplo, a monarca recebeu uma ligação do presidente dos Estados Unidos Donald Trump e bateu um papo com o político sobre coisas triviais. De acordo com a versão dos fatos apresentada pela Casa Branca, a pauta dos dois incluiu a pandemia da Covid-19, of course, e suas consequências nas economias do Reino Unido e dos EUA. Já sobre os perrengues dele para se manter no cargo por mais quatro anos, nenhuma palavra.
Recentemente, Elizabeth II também fez ‘calls’ com Jacinda Ardern (a jovem e badalada primeira-ministra da Nova Zelândia), com presidente da França Emmanuel Macron, e com Justin Trudeau, o primeiro-ministro do Canadá, que ela conhece desde pequenininho. Em todos os casos, a rainha manteve o tom mais diplomático possível.
Com as restrições de viagens do lockdown imposto por Johnson prestes a serem aliviadas, a mãe do príncipe Charles espera poder seguir em breve para o Castelo de Balmoral, sua residência oficial na Escócia, que também é seu lugar favorito no mundo. Tomara que até lá os funcionários da propriedade tenham conseguido dar uma geral em seu entorno que, como Glamurama contou, se tornou um banheiro público nas últimas semanas. (Por Anderson Antunes)