Algo está chamando a atenção dos profissionais de imprensa que trabalham exclusivamente na cobertura da realeza britânica: ultimamente a rainha Elizabeth II passa mais tempo com o príncipe William do que com qualquer outro membro da família real. Eles sempre foram próximos, especialmente depois da morte da princesa Diana, há 20 anos, mas a relação parece estar ainda mais fortalecida e tem resultado em inúmeras audiências entre os dois a portas fechadas, algo que a monarca concede a pouquíssimas pessoas, diga-se de passagem.
Para os jornalistas que acompanham os Windsor de perto, é possível que o tête-à-tête entre a rainha e seu neto favorito, que é o terceiro na linha de sucessão, seja uma indicação de que ela cogita passar o trono para William, ao invés do príncipe Charles, seu herdeiro natural. Os mais empolgados arriscam até dizer que Elizabeth está preparando o marido de Kate Middleton para se tornar rei, possivelmente em razão de algum acordo pela abdicação de Charles que pode estar sendo negociado.
A ideia de que o adorado William ascenda ao trono no lugar do pai é o sonho de dez entre dez britânicos, sobretudo porque Charles nunca foi exatamente um campeão de popularidade e a simples visão de Camilla Parker Bowles, a mulher dele, como rainha consorte faz os súditos torcerem o nariz. A rainha, que preza mais do que tudo a coroa, faria o impensável para evitar uma situação dessas, inclusive articular para que o próprio filho abra mão de seu maior sonho. (Por Anderson Antunes)