Foi no dia 25 de junho de 2009 que o mundo perdeu Michael Jackson. Mas, apesar de ter partido dessa para uma melhor há nove anos, o eterno rei do pop – que faria 61 anos nessa quinta-feira – continua vivíssimo na memória dos seus milhões de fãs, muitos dos quais acreditam inclusive que ele ainda esteja entre nós. Essa versão meio fora da casinha, aliás, ganhou força em meados do ano passado, quando surgiu a notícia de que o personal hairstylit Steve Erhardt – que por anos prestou serviços exclusivos para o cantor e acabou se tornando bff dele – seria um dos poucos a par de seu suposto plano para fingir a própria morte.
E não é nem de longe a única, já que as teorias conspiratórias a esse respeito são várias, apesar de que nem todas são tão esperançosas quanto a de Erhardt, que jura por tudo que é mais sagrado que Jackson deverá eventualmente ressurgir em uma espécie de retorno triunfal do além-túmulo.
A seguir, Glamurama apresenta 4 dessas teorias malucas sobre o “morreu-não-morreu” do intérprete de “Thriller”. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)
Michael foi assassinado a mando de Mahmoud Ahmadinejad
Antes da notícia sobre a morte de Michael dominar as manchetes, a atenção da imprensa internacional estava voltada para o Irã, na época presidido por Ahmadinejad, que mais uma vez garantia o poder por meio de uma eleição polêmica. Para tirar o foco disso, o líder político iraniano teria enviado um de seus seguranças particulares para “dar um sumiço” no cantor, a fim de garantir que a saída de cena dele se tornasse o assunto número um discutido mundo afora. À parte os ares mirabolantes do plano, teria sido perfeito: em questão de segundos, “Michael Jackson RIP” substituiu “#iranelection” no topo dos trending topics do Twitter naquele fatídico 25 de junho.
Pesa contra: a completa falta de evidências para incriminar Ahmadinejad.
Michael orquestrou a própria morte para escapar dos credores
Um dos artistas que mais ganharam dinheiro na história, o cantor também figura entre aqueles que mais gastaram. Na época de sua morte, ele devia mais de US$ 500 milhões (R$ 2,08 bilhões) na praça, e seu patrimônio pessoal já estava completamente deteriorado a essa altura. A única saída para Michael nesse caso seria morrer de mentirinha e garantir ao menos o dinheiro do seguro de vida, estimado em US$ 80 milhões (R$ 333,3 milhões). E isso sem contar o impulso que uma notícia tão trágica daria aos negócios dele, o que de fato aconteceu. Só pra se ter uma ideia, o espólio do astro faturou perto de US$ 2 bilhões (R$ 8,33 bilhões) desde o (suposto?) último respiro dele, sendo US$ 825 milhões (R$ 3,43 bilhões) nos doze meses seguintes e US$ 74 milhões (R$ 308,3 milhões) só no ano passado. Nenhum outro famoso rendeu tanto dinheiro como ele depois que morreu.
Pesa contra: o laudo do IML de Los Angeles, que comprovou a morte de Michael.
Michael já estava morto há tempos e tinha sido substituído por um dublê
Há ainda quem acredite que o cantor havia sido encontrado morto por volta de 2007 em seu rancho na Califórnia, que é conhecido como Neverland Ranch e hoje em dia está abandonado. Desde então, dublês profissionais teriam sido contratados pela família e pelos agentes dele para ao menos honrar certos compromissos previamente agendados, como a turnê “This Is It”, anunciada como a última dele. Em uma de suas últimas aparições públicas para falar justamente sobre a empreitada, durante uma coletiva realizada em Londres, Michael apareceu meio fora de si, mais alto do que o normal e – prova das provas – deixou a sala de imprensa fazendo um moonwalk todo atrapalhado. Só pode ter sido coisa de impostor, defendem alguns.
Pesa contra: os Jacksons, que nunca se entenderam muito bem, precisariam estar a par e de acordo com tudo.
Michael “resolveu morrer” para ir curtir a vida no anonimato. E com Elvis!
Talvez a mais maluca das teorias sobre a “morte fake” de Jackson seja esta. Cansado de tudo e de todos e, como já mencionamos, mergulhado em dívidas, o cantor decidiu seguir o conselho de Elvis Presley, outro ícone do showbiz que teria feito o mesmo 32 anos antes dele. Reza a lenda que os dois sempre mantiveram contato, e foi de Elvis a ideia de que eles deveriam viver juntos no México, escondidos de todos, e como completos anônimos. Para o rei do rock, seria inclusive uma forma de ter a companhia de alguém na mesma situação, depois de mais de três décadas vivendo recluso e guardando um segredo tão grande.
Pesa contra: o México não é exatamente o melhor esconderijo do mundo, e Michael nunca foi o tipo de pessoa que curtia não ser percebido.