Eduardo Campos mostra artilharia pesada na corrida presidencial. À sabatina!

Eduardo Campos durante a sabatina realizada nesta terça, em São Paulo

Eduardo Campos, sabatinado na manhã de terça-feira no Teatro da Folha, em São Paulo, em evento realizado pelo “Uol” e pela “Folha de São Paulo” em parceira com o “SBT” e a rádio “Jovem Pan”, demonstrou que adotará artilharia pesada durante a corrida presidencial. Logo no início, Campos disparou contra Dilma: “Ela será a primeira presidente do ciclo democrático que entregará um país pior do que encontrou.” Mas não foi só contra Dilma, que já critica habitualmente, que o candidato reservou munição. Aécio Neves e o PSDB foram lembrados a cada resposta.

O que chamou a atenção dos presentes foi o fato do Teatro da Folha, que fica dentro do shopping Pátio Higienópolis, não estar lotado. Nenhuma personalidade de peso ou político de renome deu as caras por lá. Ao final, enquanto Eduardo Campos conversava com os repórteres que o sabatinaram, Marina Silva subiu ao palco para abraçá-lo e fazer fotos. No empurra-empurra dos jornalistas para conseguir emplacar alguma pergunta do lado de fora do Teatro, Marina foi mais disputada. Mas nada que chamasse a atenção dos frequentadores da praça de alimentação do shopping.

O que Campos disse?

* “Não somos a terceira via, somos a única via para tocar o Brasil para a frente. Não dá para entrar na bipolaridade de PSDB e PT. Os petistas querem fazer crer que o PSDB não fez nada pelo país, o que é uma mentira. E os tucanos querem dizer que o PT é um partido cheio de corruptos que não fez nada pelo Brasil, o que é outra inverdade. É preciso reconhecer as conquistas e trabalhar para avançar mais.”

* “Temos que ganhar a Copa da educação, a Copa do transporte, a Copa da segurança, que são as mais importantes e estamos perdendo.”

* “Eu e Marina (Silva) somos ‘a nova política’, que poderia acabar com o fisiologismo.”

* “Sobre o programa de governo, destacou: ‘Mandato de 5 anos, educação integral e envolvimento do Governo Federal na segurança pública’.”

* “Estou seguro sobre o crescimento nas pesquisas de intenção de voto, principalmente no Nordeste.”

* “Existe uma política terrorista de dizer que eu e Aécio, se ganharmos, acabaremos com o Bolsa Família”.

 

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