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Jim Carrey || Créditos: Getty Images
Jim Carrey || Créditos: Getty Images

Aniversariante estrelado dessa quinta-feira, dia em que completa 57 anos, Jim Carrey já pode se dar por satisfeito com os vários “presentes” que ganhou ao longo da vida: uma carreira muito bem construída em Hollywood que lhe rendeu uma fortuna de US$ 150 milhões (R$ 560,1 milhões), uma legião de fãs mundo afora e até a chance de ver a única filha, a cantora Jane Erin Carrey, dando seus primeiros passos rumo ao olimpo do showbiz por méritos próprios.

Mas como ninguém consegue tudo o que deseja, como cantam os Rolling Stones, ainda falta um grande feito no currículo do comediante mais versátil da telona. E é de um Oscar que estamos falando, algo que ele nunca escondeu desejar e que ficou perto de conquistar mais de uma vez, só pra ver o sonho indo pelo ralo em seguida.

Glamurama aproveita a deixa da passagem de ano do ator que já foi de “O Máscara” ao Coringa fora dos padrões que interpretou em “Batman Forever” para relembrar 5 esnobadas que ele recebeu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles, responsável pela premiação mais importante da indústria cinematográfica. (Por Anderson Antunes)

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“Debi & Loide – Dois Idiotas em Apuros”, de 1994

Não foi por acaso que a comédia para lá de escrachada na qual Carrey divide os créditos com Jeff Daniels estreou nos cinemas no dia 16 de dezembro, 24 anos atrás, já que seus produtores acreditavam que a fita poderia ser considerada para o Oscar de 1995. A crítica adorou, e o público mais ainda – US$ 247,3 milhões (R$ 923,4 milhões) arrecadados nas bilheterias ante um orçamento modesto de US$ 17 milhões (R$ 63,5 milhões) evidenciam isso. Mas eles tiveram que se contentar com os prêmios menos prestigiosos que receberam no MTV Movie Awards daquele ano e com o título de produtores da Quinta Comédia Mais Engraçada da História que receberam da revista britânica “Total Film” em 2000.

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“O Show de Truman”, de 1998

Quem não lembra de Carrey nesse blockbuster icônico, que mistura drama e comédia com ficção científica e um toque de realismo, que meio que serviu de aviso para o que estava por vir no começo da era dos reality shows? Considerado um dos melhores filmes do ano em que foi lançado pela crítica especializada e comparado ao “Forrest Gump” de Tom Hanks pelo maior nome desta, o saudoso Roger Ebert, acabou recebendo três indicações ao Oscar (Melhor Diretor para Peter Weir, Melhor Roteiro Original para Andrew Niccol e Melhor Ator Coadjuvante para Ed Harris, sendo que nenhum levou a estatueta). Pior ainda para o astro canadense, que nem sequer foi indicado pelo papel que está entre os seus melhores.

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“O Mundo de Andy”, de 1999

Muito antes das cinebiografias virarem moda, Carrey estrelou uma. E no caso dele o personagem foi o complexo Andy Kaufman, lendário comediante dos Estados Unidos que via mais graça em deixar seu público estupefato do que rindo pelos cotovelos. O filme foi o papel mais dramático do ator até então, um caso raro em que ele abriu mão das caretas e tudo mais pelo bem do personagem. Tinha cheiro de Oscar, mas ficou só nisso. De qualquer forma, Carrey recebeu um Globo de Ouro de Melhor Ator em Musical ou Comédia e aproveitou para fazer piada em seu discurso de agradecimento. “Gostaria de agradecer a Academia… Ops, desculpem, tava pensando em outra coisa”, brincou na ocasião.

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“Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças”, de 2004

Para muitos, o melhor filme de Carrey e ponto final. Dirigida pelo excêntrico Michel Gondry e co-estrelado por Kate Winslet, a produção empresta o título de um poema escrito por Alexander Pope em 1717 e trata de um ex-casal (vivido pelos dois atores) que decide recorrer a um novo procedimento para apagar as memórias um do outro. Virou cult, fez bonito nas bilheterias e até se destacou no circuito de premiações de 2005, inclusive com duas indicações ao Oscar (Melhor Atriz para Winslet e Melhor Roteiro Original para Pierre Bismith, Michel Gondry e Charlie Kaufman, este último faturado pelo trio). Mas Carrey ficou, de novo, a ver navios.

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“O Golpista do Ano”, de 2010

Comédia dramática baseada no livro meio biografia, meio ficção “Eu te amo, Phillip Morris”, de Steve McVicker, com cenas de sexo gay explícito (com Ewan McGregor) e uma trama maluca que mantém o espectador preso do começo ao fim e até uma pontinha de Rodrigo Santoro. A estreia foi em grande estilo, no Festival de Festival de Sundance, e em circuito comercial a partir do começo de dezembro, a tempo de ser considerado para o Oscar seguinte tal como fizeram com “Debi & Loide”. Mas a tão esperada indicaçãozinha para Carrey nem rolou.

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