Mesmo diante das acusações que pesam contra Harvey Weinstein, todas baseadas em fortes evidências, ainda tem quem venha a público para defendê-lo. É o caso da estilista Donna Karan, que causou choque geral ao declarar em vídeo que o produtor de Hollywood “é uma pessoa incrível” e sugerir que os crimes de assédio e abuso sexual atribuídos a Weinstein tenham sido causados, na verdade, pelas próprias vítimas, por se vestirem de maneira excessivamente sensual.
E Donna Karan não foi a única famosa que não teve receio de assumir ser #TeamHarvey, uma vez que até Lindsay Lohan resolveu soltar o verbo sobre o que classificou como “bullying” contra o cofundador dos estúdios Miramax e da The Weinstein Company. “Estou me sentindo muito mal por Harvey Weinstein. Não acho que é certo o que está acontecendo”, disse a atriz em entrevista para a “Variety”.
A estrela de “Meninas Malvadas” também sugeriu no bate papo que Georgina Chapman, a mulher de Weinstein, deveria se posicionar publicamente a favor do marido, mas isso foi horas antes do anúncio de que a estilista e sócia da grife Marchesa decidiu se separar do ex-bambambã do cinema citando “diferenças irreconciliáveis”.
Na contramão de LiLo, poderosas como Gwyneth Paltrow e Angelina Jolie confirmaram em uma matéria exclusiva publicada pela revista “New Yorker” que também foram vítimas de investidas de Weinstein – no caso da primeira, que foi alçada à fama em 1996 no filme “Emma”, da Miramax, a solução veio em forma de um chega pra lá de Brad Pitt, com quem ela namorava na época, no produtor. Já Angie afirmou que foi assediada por Weinstein no início da carreira e depois disso nunca mais quis trabalhar com ele. (Por Anderson Antunes)