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Cena de “Divinas Divas” e a diretora Leandra Leal: Austin logo mais… || Créditos: Divulgação
Cena de “Divinas Divas” e a diretora Leandra Leal || Créditos: Divulgação
Cena de “Divinas Divas” e a diretora Leandra Leal || Créditos: Divulgação

Glamurama já havia contado que o longa “Divinas Divas”, dirigido por Leandra Leal seria exibido na Mostra Global do festival South by Southwest (SXSW), nos Estados Unidos. Agora temos uma ótima notícia: o documentário ganhou o prêmio de Melhor Filme pelo voto popular. Produzido há exatos 30 anos, o tradicional evento americano reúne anualmente festivais de cinema, música e tecnologia em Austin, capital do Texas. “Eu fiquei muito feliz e surpresa. Foi a nossa primeira exibição para uma plateia estrangeira, então era um megateste. Eu só rezava para que ninguém saísse da sala no meio do filme! Nós éramos o único filme brasileiro no SXSW e competíamos com filmes de ficção. Eu realmente nem sonhava com um prêmio. Só estar ali já era maravilhoso. Ganhar o prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular na Mostra Global no festival é muito importante para a carreira do filme…”, contou Leandra com exclusividade para Glamurama.

“É também o reconhecimento internacional da história de artistas que eu admiro desde a minha infância e que doaram seu tempo, sua vida, sua arte para contar parte da história do teatro e da cultura brasileira nesse filme. As divas são exemplos bem sucedidos de como o talento supera qualquer desafio e isso é universal. Em tempos sombrios, quando assistimos ao crescimento de uma onda conservadora tanto aqui, quanto lá, essa vitória significa muito na luta pela liberdade”, finaliza a diretora, que comemora o terceiro prêmio conquistado pelo longa, que chega aos cinemas em junho deste ano e já havia recebido os prêmios de “Melhor Filme”, também segundo júri popular, no Festival do Rio e no Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro, realizado em João Pessoa.

“Divinas Divas” conta a história da primeira geração de travestis brasileiros, resgatando a trajetória de oito artistas pioneiras: Rogéria, Jane Di Castro, Waléria, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Marquesa e Brigitte de Búzios, os primeiros homens que se travestiram de mulher nos palcos cariocas nos anos 1960, quando o Brasil vivia sob rígida ditadura militar. O grande palco destas estrelas era no Teatro Rival, fundado pelo avô de Leandra e hoje administrado por ela, depois de ter passado pelas mãos de sua mãe, a atriz Angela Leal. Parabéns!

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