O processo de divórcio de Melinda e Bill Gates – depois de 27 anos de casamento, os dois anunciaram na última segunda-feira que decidiram se separar – aos poucos vai se tornando uma espécie de caixa de Pandora aberta em público, com detalhes sobre sua vida passada que o agora ex-casal certamente preferiria manter bem longe dos holofotes. Um exemplo disso tem a ver com as terras do cofundador da Microsoft, que é o maior proprietário de áreas rurais dos Estados Unidos.
Estima-se que Gates possua perto de 110 mil hectares em doze estados do país, dos quais a maioria (ou cerca de 98 mil hectares) são de áreas agrícolas, ou seja, próprias para a agricultura. Mas é possível que o centibilionário tenha bem mais que isso e exerça sua posse por meio de uma complicada estrutura de holdings criada apenas para manter tudo às escondidas.
Consta ainda que muitas dessas terras que pertencem a Gates podem estar registradas no nome da multibilionária fundação filantrópica cujo controle ele divide com Melinda, a Bill & Melinda Gates Foundation, mas cujos rendimentos são revertidos para eles como lucro, o que potencialmente pode ser ilegal e, nesse caso, passível de multa das grandes.
Outro fato recentemente revelado graças ao súbito interesse da mídia no rompimento daquele que já foi o casal 20 do Vale do Silício envolve o sempre polêmico Jeffrey Epstein. É que o falecido multimilionário e bffs de muitos poderosos teve um encontro com os Gates em 2013, no hotel Pierre de Nova York, que causou uma péssima impressão em Melinda.
Certa de que o suposto orquestrador de um esquema de pedofilia sem precedentes envolvendo ricos e famosos não era flor que se cheirasse, a cientista da computação ordenou seu então marido a nunca mais se encontrar com Epstein novamente, mas ninguém sabe se Gates a obedeceu nesse sentido. Como se vê, as supostas amantes que teriam sido o pivô da separação de Melinda e Gates podem ser a parte menos interessante de toda a história deles como casados… (Por Anderson Antunes)