‘Divorce’, com Sarah Jessica Parker, cai no gosto da crítica e pode ter terceira temporada

Thomas Haden Church e Sarah Jessica Parker em “Divorce” || Créditos: Divulgação

Como produtora executiva e estrela da premiada “Divorce”, série da HBO que trata do divórcio de um casal americano de classe média e tem roteiro caprichado, a pergunta que Sarah Jessica Parker mais tem ouvido ultimamente nas entrevistas é: “Qual o segredo do sucesso do seu casamento?” Prestes a completar 21 anos ao lado do também ator Matthew Broderick, ela tem sempre a resposta na ponta da língua: “Por causa do nosso trabalho, a gente acaba se vendo pouco e sentimos bastante saudades um do outro”, diz a eterna estrela de “Sex and the City”.

O próprio sucesso de “Divorce”, cuja segunda temporada estreou esse mês na TV americana (e a possibilidade de uma terceira já está sendo discutida), é um exemplo da importância que certos distanciamentos exercem na vida
da atriz, já que se trata da primeira parceria televisiva dela com a rede americana desde o fim das aventuras de Carrie Bradshaw e companhia na telinha, em 2004. “Pode parecer arbitrário, mas esse tipo de libertação, ainda que passageira, é fundamental em qualquer relação”, a atriz disse em um bate papo com a revista “TV Guide”.

Na série, Sarah interpreta Frances Dufresne, uma mulher casada que é pega pelo marido (papel de Thomas Haden Church) quando começa a se envolver com outro homem. Aclamada pela crítica especializada, “Divorce” foi indicada ao Emmy e ao Globo de Ouro no ano passado, e prende a atenção do espectador principalmente por causa dos diálogos escritos pela roteirista Susan Horgan, carregados de humor negro. “Como acontece em muitos divórcios, o processo de fim de um casamento pode ser mais excitante do que a união em si, e ‘Divorce’ parece ser exatamente isso. Que tenha vida longa antes do inevitável final”, escreveu Graeme Blundell, do jornal “The Australian”. (Por Anderson Antunes)

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