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Arthur Nestrovski Diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp, o compositor, violonista, crítico literário e musical acaba de lançar o livro de ensaios Tudo Tem a Ver (ed. Todavia). Ele também trabalha na tradução da Ode à Alegria, famosa peça cantada no movimento final da Nona Sinfonia, de Beethoven, que a Osesp leva em dezembro, e finaliza um disco e dois livros para crianças.

Por Fernanda Grilo para a revista PODER

SER BEM-SUCEDIDO É… “Não se preocupar com o valor do reembolso do seguro de saúde”, como diz a Claudia Cavalcanti [mulher de Nestrovski].

ONDE E QUANDO É MAIS FELIZ? Em casa, com Claudia e as meninas.

ARTISTAS QUE MAIS GOSTA: Três fotógrafos que exploram “naturezas”. Paulette Tavormina (natureza morta), Tacita Dean (natureza reinventada) e Cássio Vasconcellos (natureza brasileira).

MÚSICO QUE TODO MUNDO DEVERIA CONHECER? Luiz Tatit.

TRÊS COMPOSIÇÕES PARA OUVIR JÁ: O Concerto para Piano, de Thomas Adès, o Concerto para Violoncelo, de Esa-Pekka Salonen, e o Concerto para Viola, de Brett Dean.

ARTISTAS BRASILEIROS PARA FICAR DE OLHO: Citando apenas pianistas: Cristian Budu, Leonardo Hilsdorf e Lucas Thomazinho.

MOMENTO DE MAU HUMOR: Quando recebo textos mal escritos para revisar.

FRASE PREFERIDA: “É sobre-humano amar” (Zé Miguel Wisnik).

MÚSICA QUE MARCOU SUA VIDA: Sinfonia, de Luciano Berio. Longa história. Está na apresentação do meu livro Tudo Tem a Ver.

GADGET PREFERIDO: Peça de plástico para girar as cravelhas, quando se trocam as cordas do violão.

UM MEDO: Do que pode virar o Brasil.

UMA PESSOA QUE O INSPIRA. Quatro: Lívia, Sofia, Nina, Dora.

QUEM GOSTARIA DE SER? Às vezes Lunga [do filme Bacurau]; outras, Dorival Caymmi.

FAZER E VIVER DE ARTE NO BRASIL É… Muito mais difícil do que deveria.

O QUE FARIA SE FICASSE INVISÍVEL POR UM MINUTO? Concederia dupla cidadania para a família inteira.

O QUE FALTA REALIZAR NA VIDA? Reler Proust inteiro.

DESEJO PARA O FUTURO: O que o Brasil ainda pode ser.

A GRANDE OBRA DA SUA VIDA: Calma, a vida ainda não acabou.

MESTRE DE TODOS OS TEMPOS: João Gilberto.

O QUE NÃO PODE FALTAR NO CAFÉ DA MANHÃ? Café.

MELHOR HORA DO DIA: Jantar. LIVRO: O Balão Vermelho, de Albert Lamorisse.

ESCRITOR: O suíço Peter Bichsel, autor de O Homem que Não Queria Saber Mais Nada.

VÍCIO: Violão.

SONHO DE INFÂNCIA: Ser tenista.

ÍDOLO: Paulo Roberto Falcão – no time do Internacional, na década de 1970; e na seleção, na de 1980.

UM HOBBY: Fotografia.

MELHOR FILME: Deste ano, Dor e Glória (Almodóvar).

PEÇA DE ROUPA FAVORITA: Um terno bem cortado.

A PRIMEIRA COISA QUE FAZ QUANDO CHEGA AO TRABALHO: Converso com o maestro da semana

LUGAR NO MUNDO: Camarote 9, na Sala São Paulo

MÚSICA PREFERIDA: Águas de Março. Escrevi sobre ela o ensaio “O Samba Mais Bonito do Mundo” no meu livro Tudo Tem a Ver.

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