Dia Do Livro: Glamurama lista os seis best sellers do momento no Brasil para ler já

Os livros para ler já || Créditos: Reprodução

Todo 23 de abril é comemorado o Dia do Livro mundo afora. A data, que foi escolhida pelas Organização das Nações Unidas (ONU) em 1926, não é à toa: neste mesmo dia há 405 anos, morriam Miguel de Cervantes e William Shakespeare, dois nomes gigantes da literatura mundial. Além de prestar homenagens aos dois escritores, a data também incentiva a leitura e celebra a bibliografia de autores por todo o globo. Para comemorar o Dia do Livro como se deve, separamos seis os best sellers do momento no Brasil para mergulhar na leitura. Confira!

1. TORTO ARADO, DE ITAMAR VIEIRA JUNIOR
Se você está atento às redes sociais, com certeza já deve ter visto essa capinha rosa-claro pipocando pela sua tela. Acontece que o romance brasileiro do autor baiano Itamar Vieira Junior tem conquistado leitores por onde passa. Originalmente publicado em Portugal, em 2019, “Torto Arado” conta a história de duas irmãs, Bibiana e Belonísia, que vivem em condições de trabalho escravo, em uma fazendo no sertão da Chapada Diamantina, e são marcadas por um acidente de infância. O romance conquistou o prêmio português Leya e venceu importantes competições literárias em 2020, como as premiações Jabuti e Oceanos.

2. 1984, DE GEORGE ORWELL
Figurinha repetida no topo das listas de livros mais vendidos do ano, “1984” denunciou as mazelas do totalitarismo britânico e consagrou-se como uma das obras mais influentes do século 20. Escrito por George Orwell e publicado em 1949, o romance gira em torno do Grande Irmão, o líder máximo que assume o poder depois de uma guerra de escala global. Então, “teletelas” são instaladas nos lares de toda a população para que a autoridade suprema e bisonha possa espionar, gravar e monitorar a sociedade (alguma relação com um famoso reality show te vem à mente?). Destinada à polêmica a obra se mantém atual até hoje. Vale a leitura!

3. O PODER DO HÁBITO, DE CHARLES DUHIGG
Com milhões de cópias vendidas pelo mundo todo, “O Poder do Hábito”, do jornalista Charles Duhigg, questiona os hábitos dos indivíduos, corporações e sociedades. Publicado em 2012, ele explora a ciência por trás da criação de nossas rotinas através de teorias como “O Loop do Hábito”, “Regra de Ouro da Mudança de Hábitos” e “Hábitos Fundamentais”. Ficaram curiosos para ler?

4. PEQUENO MANUAL ANTIRRACISTA, DE DJAMILA RIBEIRO
O título já entrega tudo! Com apenas 136 páginas e dividido em 10 capítulos – ou melhor, lições -, o guia escrito por Djamila Ribeiro, filósofa e ativista da causa negra, traz uma leitura de fácil compreensão, porém amarga no entendimento. Em cada página, a autora traz o racismo de forma didática e dinâmica, sugerindo atitudes de resposta para cada uma das situações que se propõe a abordar. Muito mais do que um simples livro de regras, “Pequeno Manual Antirracista” desperta a reflexão sobre comportamentos individuais tão errôneos, mas naturalizados em nossa sociedade. Quem aí já leu?

5. A VIDA MENTIROSA DOS ADULTOS, DE ELENA FERRANTE
Depois do sucesso absoluto da Tetralogia Napolitana, Elena Ferrante lançou “A Vida Mentirosa dos Adultos”. A história se passa em Nápoles, na Itália, e acompanha Giovanna, uma garota de classe média, durante a passagem da infância para a adolescência. Curiosa sobre seu passado, sua beleza, família e amizades a menina começa a se questionar depois de ouvir, sem querer, uma inesperada declaração do pai. A partir deste momento, a vida da menina, e de todos ao seu redor, começam a tomar rumos antes inimagináveis.

6. QUARTO DE DESPEJO, DE CAROLINA MARIA DE JESUS
Apesar de ter sido publicado em 1960, “assustadoramente atual” é um dos feedbacks mais comentados nas páginas de venda online da obra de Carolina Maria de Jesus. A autora mineira, que teve acesso aos estudos durante apenas dois anos, narra o seu dia a dia nas comunidades pobres e periféricas da cidade de São Paulo. Nas páginas da obra, ela conta a dor, o sofrimento, a fome e as angústias dos favelados, como ela mesma diz, naquela época. O livro, que já foi traduzido para mais de 13 idiomas desde o seu lançamento, é considerado um dos marcos da escrita feminina no Brasil. Anotou a dica?

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