A história dos negros é mundialmente uma história de lutas. No Brasil, a resistência contra a escravidão e a luta contra as heranças desse tempo, como o preconceito, as segregações, a violência e a discriminação ganhou até uma data para homenagear uma das figuras mais importantes no enfrentamento dessas mazelas: 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Foi nessa mesma data, em 1695, que morreu Zumbi dos Palmares, homem negro que nasceu livre, mas foi escravizado aos seis anos de idade, e se tornou um dos maiores representantes da batalha contra a escravidão no período colonial brasileiro, e que segue como um símbolo do combate ao racismo.
Para celebrar a data, em um momento que não basta não ser racista, é preciso ser antirracista, uma das formas de combater esse mal e dar apoio ao movimento negro é usar as plataformas digitais para dar visibilidade, espaço e divulgar o trabalho de profissionais negros que, em geral, perdem espaço justamente por causa do racismo estrutural.
Por isso, Glamurama mostra os criadores de conteúdo pra lá de bacanas, que compartilham conteúdo de qualidade e levantam importantes debates na sociedade: racismo, representatividade, cultura, educação, entretenimento e temas atuais, uma lista de influencers que dão um show de representatividade.
O pequeno Adriel ganhou o coração da internet dividindo o amor por livros com suas resenhas. Sem contar que ele é a fofura em pessoa, né?
Youtuber, publicitário, apresentador e colunista do ‘GNT’, o baiano Spartakus Santiago se destaca descomplicando questões do mundo atual, comentando desde polêmicas como Anitta x Pink Money até a morte de um jovem asfixiado em um supermercado.
Ingrid Silva, carioca de Benfica, primeira bailarina do Dance Theatre of Harlem, é um dos grandes orgulhos do país. Há anos nos representando no universo do balé clássico, ela, que vive nos Estados Unidos desde 2008, aproveitou sua posição de destaque à frente a companhia de dança americana para criar movimentos de inclusão e representatividade.
Pretas Pelo Globo é uma plataforma colaborativa que celebra da visibilidade às conquistas das mulheres negras espalhadas pelo mundo.
Taísa Machado, a Chefona Mermo, é atriz, escritora, pesquisadora de dança e sexualidade. Ela é a criadora do projeto Afrofunk, um mergulho no universo das danças contemporâneas produzidas nas periferias mundo afora e suas ligações com danças ancestrais. Suas oficinas debatem o lugar da mulher na sociedade, relações com o corpo, sensualidade e a cultura que nasce na periferia carioca.
Criado pela dupla de diretores de arte, Jeff Leal e Jairo Malta, o perfil reúne as novidades e curiosidades do cinema e TV, mas sempre com uma boa dose de representatividade e humor.
A arte de Marcelino Melo chama a atenção pelos detalhes minuciosos. Nene, como é conhecido, dedica-se à construção de miniaturas inspiradas nas casas e na rotina das comunidades carentes. O projeto – lindo – usa materiais recicláveis e foi batizado de Quebradinha.
“A laranja podre da turma; vivo contaminando outras laranjas”: é a frase que define Thamirys Borsan em sua bio do Intagram. A humorista ganhou visibilidade quando passou a assumir, sempre aos domingos, o perfil do também comediante e queridinho da internet Yuri Marçal. Seus vídeos são sempre em tom de crítica social com muito humor.
Criadora da Feira Preta – maior evento de empreendedorismo e cultura negra do Brasil -, Adriana Barbosa sua conta no Instagram para falar sobre empreendedorismo, criatividade e diversidade. Até personagem de Mauricio de Sousa ela já virou, representada pela personagem Milena, que passou a ingressar no hall do Donas da Rua da História.
Bianca DellaFancy, nome artístico de Felippe Souza, é drag queen, modelo, YouTuber, podcaster, DJ e “uma bicha preta muito abusada”, como se define. Ela fala abertamente sobre transfobia, racismo e orgulho LGBTQIA+ no seu canal ‘Tá Bom Pra Você?’
Rapper, arte-educadora, feminista e militante do movimento negro, Preta Rara faz do desconforto seu motor criativo. Joyce Fernandes adotou como nome artístico o apelido que ganhou da mãe por gostar de coisas “diferentes” das outras meninas. Ganhou notoriedade quando um de seus posts relatando o abuso na relação trabalhista quando era empregada doméstica viralizou.
Ator, autor, compositor, roteirista, diretor e produtor, Raony Phillips ganhou visibilidade com a série “Girls In The House”, produzida e dublada por ele mesmo, com personagens do jogo ‘The Sims’ em situações hilárias e, de certa forma, com pitadas críticas a futilidade de celebridades como as Kardashian.
É claro que toda lista de influencers que se preze precisa de uma criadora de conteúdo sobre beleza, né? E falando em beleza, é o que não falta pelo feed de Sah Oliveira, que sempre compartilha dicas de cuidados com o cabelo crespo e de beleza negra.
Juliana Luziê é outra expert em beleza: na seu perfil ela conta tudo sobre o mundo da maquiagem e da beleza, com ênfase na pele negra.
Dona do canal “DePretas” no Youtube, Gabi Oliveira busca sempre conversar com pautas do feminismo negro e cultura negra. Seja em assuntos sérios como o genocídio da população negra ou em momentos mais descontraídos como a experiência de morar sozinha, a jovem não deixa de se manifestar.
Veganismo, autocuidado e práticas sustentáveis estão mais em pauta do que nunca e Nátaly Neri é um dos nomes a se seguir quando o assunto é vida consciente.
Ana Paula Xongani já é uma referência para mulheres negras na internet. Depois de firmar parcerias com as mais diversas marcas, ela ainda conquistou algo inédito: se tornou a primeira embaixadora com dreads de uma marca de produtos para cabelos no Brasil.
No insta, Luiza Brasil se apresenta com a frase: “Explicando pra te confundir. Confundindo pra te escurecer!”. Seu debate com seus seguidores cultura black, afro, moda, lifestyle e otras cositas más.