Débora Nascimento pausa licença-maternidade para falar sobre seu novo papel no cinema

Sérgio Guizé e Débora Nascimento em cena de “Além do Homem” || Créditos: Arnaldo Pappalardo

Em seu primeiro mês de licença de maternidade, Débora Nascimento, que foi mãe de Bella, fruto de seu casamento com José Loreto, acompanha de casa a divulgação de “Além do Homem”, longa protagonizado por ela e Sérgio Guizé que chega aos cinemas no dia 28 de junho.

Dirigido por Willy Biondani, o filme conta a história do escritor brasileiro Alberto Luppo (Sérgio Guizé) que vive em Paris e não quer voltar para o Brasil, mas é obrigado a retornar para desvendar um mistério envolvendo o desaparecimento do antropólogo francês Marcel Lefavre (Pierre Richard), que é supostamente devorado por canibais. Débora entra em cena como Bethânia, por quem Alberto se apaixona, e que acaba servindo de guia para ajudá-lo a conhecer as raízes do Brasil. Por conta desse envolvimento, ele volta a enxergar as belezas do nosso país.

Para compor a personagem, Débora contou que mergulhou em referências profundas. “Eu vi logo de cara que era um filme sensível. Busquei referências de deusas, de forças e poderes femininos. Eu vi muitas imagens sobre a Bethânia, figuras, desenhos e encontrei muita referência do feminino representado pelos olhos de artistas, pinturas, imagens gráficas e abstratas que traziam poder, algo da terra”, contou a atriz. Na vida real ela segue com a mesma profundidade. Tanto que nessa terça-feira, Débora foi fundo em sua espiritualidade pra postar a primeira foto da filha Bella, mostrando que os papéis – de mãe e de Bethânia – mexeram com ela. “Vivo o luto de uma vida que se foi para renascer iluminada. Meu anjo de luz é simplesmente Bella.”

Trazendo o tema para o contexto mais real e pertinente nos dias de hoje, ela explica: “A Bethânia tem a função de resgatar esse brasileiro que nega o seu país e repudia tudo o que a nossa terra representa. Todos os personagens do filme de alguma forma conversam entre si, para que o Alberto entenda que ele não tem como fugir de si mesmo e de sua própria origem.”

O filme passa em Paris e Milho Verde, em Minas Gerais. Sobre a cidade de interior, rodeada de cachoeiras, a atriz falou: “Foi uma experiência muito especial, toda a cidade abraçou o filme e criou uma energia muito boa para sua realização. Espero que todo mundo sinta isso quando assistir.”

Play para ver abaixo o trailer do longa.

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