De Marilyn a Zendaya, sem esquecer das Kardashian… O vai e vem dos padrões de beleza ao longo das décadas

Jane Birkin, Marilyn Monroe, Julia Roberts e Zendaya / Crédito: Reprodução

Da opulência à polêmica barriga negativa, é possível identificar como os padrões de beleza impostos às mulheres moldaram a história da sociedade moderna. E essas imposições não se devem só ao tempo: questões culturais e diversos outros fatores influenciaram no que foi chamado de ‘corpo ideal’ em diferentes momentos. Para detectar essas mudanças, nada melhor que lembrar quais atrizes e celebridades eram consideradas referência de beleza em suas épocas. Nos idos de 1910, Charles Dana Gibson criou a Gibson Girl, primeiro padrão de beleza feminina norte-americano: elegante, educada, bem vestida, alta e magra, cabelos ondulados, cintura fina, quadril grande e seios fartos.

Para comprovar que todos os corpos, tipos, cabelos e atrativos físicos são únicos, e que os padrões são “perecíveis”, Glamurama preparou uma análise especial que mostra essa linha do tempo de imposições e mudanças de modelos, desde os anos 1950, com as curvas acentuadas da diva Marilyn Monroe até os dias de hoje, que festeja tanto a magérrima Zendaya quanto a ‘curvy’  Rihanna.

Alerta: É importante deixar claro que o padrão imposto pela sociedade não deve ser levado como uma regra. Cada mulher tem uma beleza única, que deve ser aceita e respeitada.

Anos 1950 – Marilyn Monroe

Marilyn Monroe foi a grande musa dos anos 1950. Para muita gente é até hoje. Na época, o padrão de beleza era a mulher com cintura fina, quadril grande e até uma certa barriguinha. A magreza excessiva não era vista exatamente com bons olhos. O que estava em alta era o corpo curvilíneo. Por isso, a atriz americana representava perfeitamente o padrão imposto. Houve também, nessa mesma fase, a ultravalorização dos cabelos loiros e mais curtos.

Marilyn Monroe / Crédito: Reprodução

Anos 1960 – Brigitte Bardot

Brigitte Bardot aparece como a mulher mais desejada nos anos 1960, com um estilo sedutor e temperamento independente, e corpo mais seco, ‘pero no mucho’. As curvas já não são tão acentuadas, mas BB ainda estava longe do padrão de magreza que seria imposto mais adiante. Cabelos loiros, longos, com volume, e make mais carregada eram marcas registradas dela.

Brigitte Bardot / Crédito: Reprodução

Anos 1970 – Jane Birkin

Jane Birkin tinha a cara do início dos anos 1970. Atriz e cantora inglesa, que atualmente mora na França, seguia a mesma linha de Brigitte, mas acentuou um pouco mais a magreza como o padrão. Nessa fase, seios fartos e quadril avantajado já não estavam mais em alta como antes. Na beleza, Jane era adepta do quanto mais natural melhor, afinal de contas, o movimento ‘hippie’ estava em seu auge. O cabelo longo, liso e com franja também se tornou tendência, e é até hoje.

Jane Birkin / Crédito: Reprodução

Anos 1980 – Kim Basinger

Um breve retorno aos 1960 aconteceu na década de 1980, com a volta de um tipo de beleza mais opulento. Os cabelos volumosos e ondulados, e as curvas de Kim Basinger eram o must have, num revival de Brigitte Bardot. Foi nessa época que o culto ao corpo deu seu start, especialmente nos EUA: as mulheres passaram a consumir litros e mais litros de silicone nos seios, no mood quanto maior melhor.

Kim Basinger / Crédito: Reprodução

Anos 1990 – Julia Roberts

Quem não se lembra de ‘Uma Linda Mulher’? O filme foi lançado em 1990, e os cabelos ruivos encaracolados e maquiagem natural da personagem vivida por Julia Roberts viraram referência de beleza, assim como o sorrisão da atriz, destronando o estereótipo da mulher loira de olhos azuis cheia de caras e bocas. Julia fazia a linha ‘girl next door’: bela porém dentro de um padrão considerado comum.

Julia Roberts / Crédito: Reprodução

Anos 2000 – Angelina Jolie

Angelina Jolie sempre entra nas listas das mulheres mais bonitas do mundo. No começo dos anos 2000, os lábios carnudos, nariz perfeito e rosto anguloso da atriz se tornaram objeto de desejo de mulheres do mundo todo, que chegavam ao ponto de levar fotos de Angelina aos consultórios de cirurgiões plásticos para serem copiadas. Angelina Jolie também trouxe de volta um certo glam hollywoodiano, com seu estilo sexy discreto e corpo magro, mas curvilíneo. De uns tempos para cá, a atriz lutou contra distúrbios alimentares e ostenta uma silhueta magérrima

Angelina Jolie

Anos 2010 – Kim Kardashian

O clã Kardashian-Jenner é praticamente uma máquina de tendências que opera 24/7, non stop, mas Kim Kardashian ainda é a mais famosa. Desde que se tornou celebridade, a empresária criou um culto aos procedimentos estéticos. Em alguns anos, Kim aumentou os lábios, colocou silicone, fez lipoescultura, rinoplastia, bichectomia e o que mais aparecesse. O corpo, delineado às custas de todas essas intervenções, segue a linha violão: cintura finíssima, quadril e bumbum grandes, e barriga chapada, quase impossível de ser conquistado naturalmente. O mesmo vale para o rosto que parece ter saído diretamente de um filtro de Instagram, que é replicado à exaustão por uma legião de fãs.

Anos 2020 – de Rihanna a Zendaya 

Rihanna nos representa, assim como Zendaya. Duas mulheres diferentes e empoderadas, que ressaltam o movimento ‘corpo livre’.

No início da carreira, Rihanna já mostrava ao que veio. Com o passar dos anos, se tornou um ícone pop e inspiração para as mulheres de todas as idades ao aceitar seu corpo cheio de curvas com orgulho sem medo de ser feliz. Inclusive, em suas marcas, Riri faz questão de ressaltar a diversidade de raças e corpos.

Já Zendaya se tornou o nome mais comentado dos últimos tempos depois de ter protagonizado a série ‘Euphoria’ e por ser a mulher negra mais jovem a ganhar o Emmy. A atriz de 24 anos também cultua uma beleza natural. Com o corpo bem seco, quase andrógino, e cabeleira volumosa, ela se tornou referência de estilo para a turma mais jovem.

Zendaya / Crédito: Reprodução

 

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