O Coala Festival que rola no próximo final de semana (07 e 08 de setembro), no Memorial da América Latina, em São Paulo promete encontros dos bons no palco. Além de shows clássicos como o de Elba Ramalho com Mariana Aydar, Chico César e Maria Gadu e Ney Matogrosso, a proposta desse ano é promover encontros inusitados, fusões de ritmos e apresentar os novos representantes e seus muitos gêneros que vêm de todas as partes do nosso país, entre eles, Djonga, Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz, Josyara e mais. Abaixo, Glamurama mostra um pouquinho dos artistas que fazem parte desse line-up e que vale a pena conhecer, ouvir e curtir.
Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz: A Orkestra Rumpilezz é um orquestra de percussão e sopros criada em 2006 pelo maestro, compositor e arranjador Letieres Leite. O nome é resultado da junção dos nomes de três atabaques usados no candomblé, com as últimas letras da palavra jazz. Letieres dos Santos Leite é músico, educador, compositor e arranjador brasileiro. Ao longo de 30 anos de carreira, começou pela flauta, passando para o sax tenor e o sax soprano.
Josyara – Cantora, compositora e instrumentista nascida em Juazeiro, norte da Bahia, Josyara carrega a paisagem dos lugares por onde passa e aspectos que reforçam as suas raízes ribeirinhas e suas conexões com o mundo. “Mansa Fúria”, o novo trabalho da artista, consiste em músicas autorais apresentadas no formato voz e violão, e tem influência de Gal Costa, Chico César, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Cátia de França e Belchior.
Djonga – Gustavo Pereira Marques, mais conhecido pelo nome artístico Djonga, é rapper, escritor e compositor brasileiro considerado um dos nomes mais influentes do trap/rap atual. O artista chama a atenção por sua lírica afiada e agressiva e por suas fortes críticas sociais nas letras.
Dona Onete: Dispensa apresentações, Dona Onete é considerada a Diva do carimbó chamegado.
Curumin convida Geovana e Saulo Duarte
Aos 69 anos, Geovana é filha de senegaleses, nasceu no bairro da Tijuca e foi criada na favela da Rocinha. Iniciou na música em 1971, quando participou da Bienal do Samba de São Paulo cantando “Pisa Nnesse Chão Com Força” e “Quem Tem Carinho Me Leva”, faixa que deu nome ao disco lançado em 1975 e que a consagrou com títulos como “deusa negra do samba rock”. O cantor, guitarrista e compositor Saulo Duarte, nascido no Pará, hoje morando em São Paulo, não se preocupa com classificações, mas com a sinceridade de sua expressão musical e poética e com a consistência de sua proposta. Reggae, guitarrada do Pará e ecos de Gil e Jorge Benjor se fazem ouvir na sua obra.
Mestre Anderson Miguel – O cirandeiro de 22 anos propõe renovação com seu disco ‘Sonorosa’. Seu show terá participação de Renata Rosa