De ‘Bacurau’ a ‘Irmandade’, os filmes e séries nacionais que brilharam em 2019

Nós listamos filmes e séries nacionais que deram o que falar / Crédito: Reprodução

Em 2019, o cinema nacional esteve mais em alta que nunca, com farta produção de longas e filmes que brilharam, inclusive, internacionalmente, como ‘Bacurau’ e ‘Vida Invisível’. O mesmo vale para séries que, graças a seu alto nível, ganharam espaço por aqui. Em um ano complicado para a cultura brasileiro, listamos filmes e séries que se destacaram e deram o que falar.

Bacurau

Bacurau / Crédito: Reprodução

O primeiro da nossa lista é Bacurau, talvez o grande sucesso desse ano. Vencedor do prêmio do juri do último festival de Cannes, conquistou gringos e brasileiros com a fábula dramática que quando os quando moradores de um pequeno povoado do sertão nordestino, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade pela primeira vez. Com Sônia Braga e Silvero Pereira no elenco.

Vida Invisível

A Vida Invisível / Crédito: Reprodução

Outra produção que se destacou foi ‘Vida Invisível’, indicação brasileira à vaga de Oscar Estrangeiro, porém não  selecionada para a premiação. A história de Eurídice (Carol Duarte), uma jovem talentosa e introvertida, e sua irmã, Guida (Julia Stockler), que é o seu oposto expõe o regime patriarcal que dominava o país no século XX. Dirigido por Karim Ainouz, o elenco conta também com Fernanda Montenegro.

O Juízo

O Juízo / Crédito: Reprodução

Lançado recentemente, ‘O Juízo’ narra a história de um acerto de contas que leva mais de 200 anos para se concretizar. Em crise no casamento, Augusto Menezes (Felipe Camargo) se muda com a mulher (Carol Castro) e o filho (Joaquim Torres Waddington) para uma fazenda herdada de seu avô. A propriedade, no entanto, é assombrada por Couraça (Criolo) e Ana (Kênia Bárbara). O longa tem roteiro de Fernanda Torres e direção de Andrucha Waddington.

Babenco – Alguém Tem Que Ouvir O Coração E Dizer: Parou

Babenco / Crédito: Reprodução

Neste ano, Bárbara Paz se aventurou em ‘Babenco – Alguém Tem Que Ouvir O Coração E Dizer: Parou’ e arrasou. O documentário discorre sobre as memórias, amores, reflexões, intelectualidade e a frágil condição de saúde do cineasta Hector Babenco, revelando seu amor pelo cinema acima de tudo.

Marighella

Marighella / Crédito: Reprodução

Cinebiografia de Carlos Marighella, ex-deputado, poeta e guerrilheiro brasileiro que foi assassinado pela ditadura militar em 1969. É uma adaptação do livro “Marighella – O Guerrilheiro Que Incendiou o Mundo”, de Mário Magalhães. A direção é de Wagner Moura, que faz sua estreia atrás das câmeras. O elenco de peso conta com Seu Jorge, Adriana Esteves, Bruno Gagliasso, entre outros. Já foi lançado mundo afora, mas no Brasil, só em 2020.

SÉRIES

Irmandade

Irmandade / Crédito: Reprodução

Série de Pedro Morelli conta sobre Cristina (Naruna Costa), uma advogada honesta que descobre que o irmão desaparecido há anos está, na verdade, preso por ser líder de uma facção criminosa. Ela então é obrigada pela polícia a trabalhar como informante. O problema é que, quanto mais Cristina se infiltra na facção, mais ela questiona seus valores sobre a lei e justiça. O elenco tem Seu Jorge no papel principal.

3%

3% / Crédito: Reprodução

3% começou em 2016, mas a terceira temporada chegou à Netflix em 2019. A trama ainda trata da luta pela sobrevivência, mas bem longe do Maralto. Dessa vez, o foco está na ‘Concha’, criada por Michele (Bianca Comparato) e que serve de refúgio.

Sintonia

Sintonia / Crédito: Reprodução

As produções nacionais estiveram em alta este ano, e o funk também. E ‘Sintonia’, da Netflix, une tudo isso. A história da série, idealizada por Kondzilla, é narrada pela perspectiva de três personagens Doni (João Pedro), Nando (Christian Malheiros) e Rita (Bruna Mascarenhas), que cresceram juntos na comunidade e compartilham em comum o amor pelo funk.

O Mecanismo

O Mecanismo / Crédito: Reprodução

Criada por José Padilha e Elena Soarez, gerou muita polêmica quando estreou e está na sua segunda temporada. Na trama, Marco Ruffo (Selton Mello) é um delegado da Polícia Federal aposentado e obcecado pelo caso que está investigando. Quando menos espera, ele e sua aprendiz, Verena Cardoni (Carol Abras), estão mergulhados em uma das maiores investigações de desvio e lavagem de dinheiro do Brasil.

Coisa Mais Linda

A Coisa Mais Linda / Crédito: Reprodução

Mais uma série brasileira na Netflix, dessa vez retratando outra época do Brasil. Nos anos 1950, a paulistana Malu (Maria Casadevall) se muda para o Rio de Janeiro com o marido para abrir um restaurante. Porém, ele rouba todo o seu dinheiro e foge. Ao conhecer a cantora Adélia (Pathy Dejesus) e a escritora Thereza (Mel Lisboa), ela abre um clube noturno de bossa nova. E vem segunda temporada por aí.

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