Kurt Cobain || Créditos: ReproduçãoKurt Cobain precisou de apenas 27 anos para fazer história como um dos maiores nomes da música, o que torna a morte prematura dele, em 1994, ainda mais frustrante quando se pensa em tudo aquilo que o líder do Nirvana poderia ter conquistado caso ainda estivesse entre nós. Nascido há exatos 54 anos, o roqueiro com aparência de galã hollywoodiano mostrou desde muito cedo que estava predestinado a deixar sua marca no mundo e a prova de que ele conseguiu exatamente isso está no sucesso que alguns de seus grandes hits – mais destacadamente “Smells Like Teen Spirit”, escrito junto com Krist Novoselic e Dave Grohll -, continuam fazendo, inclusive entre as novas gerações.
Glamurama selecionou 5 fatos sobre a trajetória de Cobain que evidenciam sua personalidade descrita como “complicada” por alguns, mas que só servem pra mostrar que o maior ícone musical dos anos 1990 foi um artista único que faz a maior falta hoje em dia. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)
O cantor era um “animal lover”
Dizem que as pessoas que amam os animais são as mais puras, e Cobain era um “animal lover” confesso. Tanto que assim que o Nirvana estourou nos Estados Unidos, o cantor logo cogitou abrir um zoológico particular com ares de santuário, no qual dedicaria tempo e dinheiro para bichanos de todas espécies. A ideia, infelizmente, nunca saiu do papel.
Bff imaginário
Assim como muitas crianças que mais tarde na vida embarcam em profissões que exigem um certo grau de criatividade, Cobain tinha um amigo imaginário que chamava de Boddah. Para os mais próximos, Cobain costumava dizer que Boddah era “o lado ruim” de sua mente, e foi para ele que o cantor endereçou sua carta de suicídio.
Detalhista ao extremo
Último trabalho de Cobain com o Nirvana, o álbum “MTV Unplugged” (ou “MTV Acústico”, em português) quase foi cancelado nos 45 do segundo tempo. Extremamente detalhista, o cantor passou a maior parte dos ensaios para a produção reclamando de problemas técnicos ou brigando com o colega Grohl, com quem estava brigado. O álbum foi lançado em novembro de 1994, oito meses depois da morte de Cobain, e estreou logo no primeiro lugar entre os mais vendidos nos Estados Unidos.
“No show” não era com ele
Cobain vivia intensamente, mas jamais deixava que suas aventuras mais arriscadas atrapalhassem o trabalho como cantor. Em julho de 1993, momentos antes de um show que faria em Nova York, ele sofreu uma overdose de heroína que por pouco não terminou em tragédia. Mesmo assim, se apresentou para uma plateia de dezenas de milhares junto com os colegas do Nirvana e depois da apresentação até concedeu uma coletiva de imprensa, como se nada de grave tivesse acontecido.
Deixou as herdeiras muito bem
Cobain nunca providenciou um testamento, e todo o dinheiro que ele acumulou em vida – algo em torno de US$ 50 milhões (R$ 270,4 milhões) – ficou com a viúva dele, a cantora e atriz Courtney Love, e a filha que os dois tiveram juntos, Frances Bean Cobain. Antes de completar 18 anos, em 2010, a jovem de 26 anos recebia US$ 95 mil (R$ 513,8 mil) mensais referentes à parte que lhe cabia no espólio do cantor. Considerando a inflação dos últimos 25 anos e os juros médios de investimentos, Frances, que já declarou não gostar muito das músicas do Nirvana, tem na conta estimados US$ 200 milhões (R$ 1,08 bilhão).