Com uma trajetória estabelecida nas maiores emissoras do país, Day Mesquita se reinventou mais uma vez ao assumir o papel de Simone Mantovani em “Tudo de Bom”, minissérie que leva os espectadores a uma imersão no universo dos anos 80 — agora, com estreia destinada ao universo do streaming.
Retratando uma ex-vedete, a personagem é mais uma demonstração da facilidade em encarnar figuras femininas empoderadas. Após ter vivido papéis como Maria Madalena, na novela “Jesus”, a advogada Stela de “Cheias de Charme”, na Globo, e a icônica Poderosa de “Amor sem Igual” — com a qual se tornou a primeira atriz em obra da Record a ser prestigiada pelo Prêmio Contigo! de TV —, ela revela que suas interpretações são um reflexo de sua própria abordagem como atriz: “Felizmente, as personagens que têm chegado até mim são, na maioria, mulheres empoderadas, com grandes histórias. E essas, com certeza, são características que sempre me instigam. Costumo evitar buscar aspectos ou qualidades específicas nelas, porque sempre que fico imaginando o que pode vir a seguir, características de personagens que podem surgir, sou surpreendida positivamente com histórias e trabalhos ainda melhores do que os que imaginei. Nas escolhas, sigo muito a intuição e acredito que cada personagem nasce destinado a um ator específico. Costumo dizer que personagem tem dono, e sempre existe uma troca quando as interpreto: empresto muito do que sou, mas também recebo muito delas. Por isso, acredito que elas sempre chegam no momento certo para mim, tanto pessoal quanto profissionalmente, e tenho certeza de que isso continuará acontecendo”.
Sobre o processo de criação de Simone, que dá início à trama ao buscar o divórcio de seu atual marido, a atriz comenta: “A preparação para Simone foi um pouco diferente de outros trabalhos! O elenco não se reuniu para fazer leituras juntos, como costuma ser habitualmente no início de trabalhos. O Ajax, nosso diretor, fez algumas reuniões on-line para nos direcionar no caminho que ele gostaria que seguíssemos nos estudos, e a troca, os ensaios e o jogo entre o elenco aconteceram nos próprios dias das gravações”.
Referências cinematográficas também desempenharam um papel essencial na formação da personagem: “O Ajax me passou filmes para nos situarmos no visual e no comportamento da época. ‘O Agente da U.N.C.L.E.’ foi importante para capturar a estética dos anos 80, enquanto ‘Cenas de um Casamento’ e ‘Deus da Carnificina’ ajudaram a entender o tom emocional das cenas mais densas, algo que Simone exige ao longo da trama”.
Com as gravações e a pós-produção já concluídas, “Tudo de Bom” encontra-se hoje em fase de negociação com plataformas de streaming. Vale ficar atento!
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