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Dash e Lily
Dash e Lily |Créditos: Divulgação Netflix

Parte do combo natalino de final de ano da Netflix, ‘Dash e Lily’ teve estreia modesta, mas a série tem muito a oferecer ao público que curte aventuras românticas natalinas (e também os que não gostam) e que querem algo diferente dos filmes clássicos da época. Contrariando as expectativas de que seria apenas mais uma série fofinha de romance, a obra aborda o contraponto de Lily (Midori Francis), uma garota que ama muito o Natal e fazer parte de uma comunidade ativa natalina e Dash (Austin Abrams) jovem recluso que odeia o Natal e tudo que que representa a data. Longe de serem convencionais, os personagens até parecem rasos no começo, mas aos poucos traumas e lembranças do passado adicionam camadas bem sólidas a eles e fazem a gente se apaixonar por cada um, inclusive os coadjuvantes que brilham ao longo dos episódios.

Inspirada no livro “O Caderninho de Desafios de Dash e Lili”, escrito por David Levithan e Rachel Cohan, a trama gira em torno do desafio feito a Lily pelo seu irmão Langston (Troy Iwata), em que ele pede para ela deixar um caderno de memórias em uma biblioteca, que será achado por um potencial amor, no caso Dash. Ele começa a responder as histórias dela e os dois passam a escrever seus pensamentos e pequenos desafios para que se conheçam melhor. Essa narrativa fica bem interessante e dinâmica ao ser transportada para o audiovisual.

David e Rachel já têm no currículo inúmeros contos modernos sempre muito fies à realidade dos jovens de hoje em dia como, por exemplo, “Nick & Norah – Uma Noite de Amor e Música”. Já a produção de ‘Dash e Lily’  é de Nick Jonas, o mais novo dos Jonas Brothers.

Com paisagens carregadas de luzes e fotografia quente, os cenários contrastam perfeitamente com a Nova York cinzenta e gelada do final de ano, o que torna a cidade um personagem essencial da história com suas bibliotecas,  museus e locais onde o Natal está mais vivo. No fim das contas, ‘Dash e Lily’ retrata bem os dramas juvenis com uma pitada de melancolia e claro, o espírito natalino da Big Apple.

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