Um dos momentos mais marcantes da cerimônia de abertura das Olimpíadas, que aconteceu na noite dessa sexta-feira, no Maracanã, foi a dobradinha Gisele Bündchen e Daniel Jobim. Ao som de “Garota de Ipanema”, cantada e tocada ao piano pelo neto de Tom Jobim, Gisele desfilou em meio a linhas inspiradas em Oscar Niemeyer. Em conversa com Glamurama nesse sábado, na Casa da Alemanha, na praia do Leblon, Daniel contou como foi a experiência histórica.
Glamurama: Como foi apresentar para o mundo a cerimônia de abertura?
Daniel Jobim: Foi muito emocionante. Saiu tudo milimetricamente perfeito e ainda deu para curtir o momento. O público cantou junto, o Maracanã estava lindo, então tudo isso facilitou muito. Agora quem estava nervosa era a Gisele. Ela estava quase chorando, desesperada.
Glamurama: O que achou de Gisele?
Daniel Jobim: Não a conhecia pessoalmente, mas ela é muito legal, além de linda mesmo.
Glamurama: Se seu avô tivesse visto sua performance, o que ele acharia?
Daniel Jobim: Ele deve ter visto, e com a melhor vista [risos].
Glamurama: Em que você e Tom eram parecidos?
Daniel Jobim: O gosto pelos passarinhos. Conheço as espécies pelo nome científico, assim como ele. Além da música, é claro. Também adoro floresta, andar no meio do mato, abraçar as árvores… aprendi com ele. (Por Denise Meira do Amaral)