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Cristiane Amorim vem chamando atenção como a Zefinha de “Joia Rara”. Há 9 anos morando no Rio, essa atriz de Amargosa, interior da Bahia, conquistou Amora Mautner – diretora da novela – fazendo uma participação no seriado “As Cariocas”, que acabou lhe rendendo um convite para “Cordel Encantado”. Uma coisa puxa a outra e agora ela ganhou destaque no núcleo de Bianca Bin e Domingos Montagner como uma prima – com um quê de vilã – que chega de uma cidade pequena do Nordeste disposta a tudo para subir na vida. “Zefinha veio de um lugar bastante sofrido, passou por muitas dificuldades, a seca, a fome. O Nordeste naquela época, 1940, era muita atrasado. Talvez por isso os valores dela sejam equivocados, como se a solução dos problemas estivesse no dinheiro. Quando ela ajudou Pérola [Mel Maia] a ir morar com o avô [José de Abreu], achou que estava fazendo bem pra criança porque viver numa mansão é melhor que o cortiço. Esse é o ponto de vista dela. Acredito que tem muita gente pensando assim e não é necessariamente apontada como um pessoa má”, explica Cris.

* E como está o clima nos bastidores? “Sou muito tímida e estar num ambiente conhecido me deixa mais à vontade. Entrar em ‘Joia Rara’ e reencontrar os amigos que fiz em ‘Cordel’ é o mesmo que chegar em casa.” A atriz está tão confortável que torce para emendar uma novela na outra. “Aliás, é tudo que mais quero. Tenho 21 anos de teatro e muito o que aprender ainda com esse novo veículo: a TV.” Saudades da sua terra? “Digamos que a Bahia seja a mãe e o Rio, o mundo. Na Bahia me sinto acolhida, no aconchego. No Rio você encontra possibilidade de trabalhos que não têm limites. Pretendo passar o Natal em Amargosa com a família, como faço todos os anos, e o Réveillon em Salvador, no evento que Flora Gil está produzindo: show de Gal Costa e Gil e Caetano.” Nada mal… Boa sorte, Cris!

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