Todos estão ansiosos pela chegada da vacina contra o novo coronavírus. Porém, quando ela ficar pronta, será preciso que exista um processo de logística rápido, confiável e seguro. Assim, será garantido que os resultados de imunização sejam um sucesso. Uma das questões mais importantes em relação à vacinas é a importância da manutenção da temperatura indicada pelo fabricante durante o armazenamento e transporte. No Brasil, a Anvisa publicou uma resolução que altera a norma sobre Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de Medicamentos.
A mudança é referente a itens como obrigatoriedade do monitoramento de temperatura e umidade e estabelece até março de 2021 para que as empresas se adequarem às normas. No entanto, o prazo será menor se uma vacina para Covid-19 for aprovada antes. Sendo assim, grandes laboratórios como Fleury, Merck, AstraZeneca e Bayer passaram a usar as caixas térmicas da Pelican BioThermal, empresa americana com tecnologia israelense especializada em soluções de proteção térmica para a indústria farmacêutica. As caixas foram desenvolvidas a pedido do exército americano para o transporte de bolsas de sangue em meio aos conflitos existentes no Oriente Médio. Outra novidade inédita na América Latina é que o SAMU de Bragança Paulista adotou as caixas térmicas para armazenar e transportar bolsas de sangue nas ambulâncias.
De acordo com Fabio Martins, CEO da Pelican BioThermal no Brasil, a maior parte das vacinas precisa desse tipo de tecnologia e deve ser mantida entre 2º e 8º para não perder eficácia. “As nossas soluções estão preparadas para o transporte da vacina. Nós estamos atendendo globalmente com os preparativos para ela. Quando chegar, temos todo o portfólio. Temos todas as soluções para fazer a entrega de curta e de longa distância. Temos soluções até para o interior do Amazonas para apoiar o governo. Tanto a vacina quanto qualquer outro medicamento que não está na temperatura adequada perde a eficácia, perde a funcionalidade. Então, é necessário que ela chegue nas condições de integridade que o fabricante fez para que a pessoa tenha a imunização necessária”, diz. (Por Giorgia Cavicchioli)